Visão Geral

Relembrando a primeira mensagem :



Uma casa de veraneio bastante simples, pelos padrões da família. Existem cinco quartos e dois banheiros, além de um quintal de tamanho grande capaz de comportar até trinta pessoas fora da casa. 

Internamente ela é capaz de guardar até dez, dando um total de quarenta pessoas dentro da casa e fora dos quartos. Não possuí muros ou qualquer outra coisa e se torna totalmente solitária e vazia quando ninguém vai visitar-la.

Lucca apenas ficou assistindo a cena toda, um tanto perdida e preocupada sobre a situação que iria acabar acontecendo ali. Queria fazer algo, realmente queria, mas, não sabia agir naquelas situações, a não ser ficar pálida de medo que uma briga acabasse acontecendo ali.

Para seu alivio, todavia, Victor apareceu numa hora bem oportuna para quebrar a discussão, acabou até esquecendo de pegar a taça de vinho que o rapaz havia lhe pedido.

-... De alguma forma, isso realmente me faz lembrar minha família...

Aquele papo todo sobre legítimo ou não a fez lembrar do seu próprio passado, e sua feição imediatamente ficou um tanto melancólica, suspirando longamente. Seus devaneios foram mais uma vez interrompido com a chegada de tantos membros das famílias, recuando assustada até mesmo chegando a encostar na parede.

- O-O que? - Ficou pior ainda sua reação ao ver as armas, seu rosto empalidecendo. - O-O que está acontecendo?

A garota se encolheu, tremendo de que algo ainda pior do que temeu pudesse quebrar. Victor quebrou seu devaneio assustado quando a chamou, um tanto confusa, receosa de deixar os olhos para trás, se levantou, olhando para o homem enquanto andava.

- Ce...Certo...

Após engolir em seco, ela seguiu ao dito quarto.

Victor, dava meia volta e abria a porta para Albert se curvando perante ele e permitindo sua entrada na casa. Enquanto ainda mantinha uma jovem de quinze anos sobre seus ombros. Da forma mais natural possível.

Nesse meio tempo ouviu sua prima lhe chamar e a feição se tornou rude.

- Olá Stella! Como se sente? - Ele respondia da maneira mais seca possível, um familiar não deve chegar nunca atrasado numa festa. NUNCA! Era o que ele iria berrar, mas então notou a companhia de um homem ao seu lado e deu um sorriso malicioso. - Ah... entendi, entendi... bom parabéns.


Virou-se de costas e voltou a andar.

Uma pequena raposa branca com marcas na face desceu as escadas e pulou em um dos sofás, sentando-se ali e ficou a olhar ao redor.

Ele então deu um sorriso e abraçou.

Apertou suas bochechas e fez um bico inflando ambas, porém a constituição perfeita que ele tinha o permitia fazer tudo isso ainda com uma pré adolescente em seus ombros.

- te perdoo então! Prazer Zhou... sou Victor. - Disse ele soltando a prima e pegando na mão do asiático. - Agora se quiserem vir comigo tenho um outro lugar para estar! Com a sua licença.

Deu de costas andando, esperando que ambos ou nenhum dos dois o acompanhassem.

Subaru olha para os lados, era realmente como tinha planejado, as peças começavam a cair em seus respectivos lugares.


"Então é essa a situação... parece que realmente existia uma ligação entre tudo..."

Subaru ia em direção a Beatrice e falava em seu ouvido:

"Realmente, parece que isso não foi armado pela família Lucius, muito pelo contrario, aquele outro cara pode acabar se tornando uma vítima nessa situação toda."

Subaru olha em volta da sala, com todos aqueles membros armados no local.

"Bea, me escute. Eu vou subir agora e irei discutir com esse tal de Victor, no momento as coisas já estão preocupantes o suficiente, mas agora que estou aqui irei até o fim..."

Ele então acena para Lucca.


"Lucca-san, esqueceu do que falei antes? Vamos subir, temos várias coisas para conversar sobre."

Então seu rosto ia de volta para Beatrice.

"Bea, me desculpe por agir tão impulsivamente... irei te dar a mesma chance de ser impulsiva, lembra-se do que eu disse antes? Você é igual a mim, e não inferior, então deixo para ti fazer suas escolhas."

Ele então ia em direção ao lugar onde Victor tinha apontado enquanto acenava para Beatrice.

"Vamos Lucca-san."

Notou que seu colega chegou e foi direto falar com ele, dando um pulo em suas costas e o abraçando. 

- EAE TIOZÃO! DEMOS UM PAU NAQUELES PÁSSAROS NÃO É? HAHAHA! 

Continuou a ficar agarrado e dava risada por risada enquanto se segurava nele, logo pulou de suas costas e ficou no chão normalmente mas mantinha uma expressão sorridente por baixo de sua bandana. 
 
- Pelo visto veio com sua namorada, é bem bonita se me permite dizer... 

O som de ironia em sua voz era constante pois era apenas uma brincadeira idiota de um idiota, notou que estava segurando um potão de carne e decidiu oferecer para seu colega. 

- Quer?