Hotel Caro

O hotel é perfeitamente seguro, tem câmeras nos corredores, nos saguões, mas em uma vista rápida que a serva fez notou que não tinham câmeras nos quartos. Existem inclusive seguranças que até mesmo se oferecem para ajudar algumas pessoas com suas malas.

Mas, mesmo assim, não existe nenhum perigo no hotel.

Assim que soube o tamanho do pênis de todo mundo nessa porra, Setsuna logo informou sua mestra sobre todas as câmeras, todos os lugares e infos dos seguranças

"Ótimo trabalho Setsuna. Venha comigo, vamos procurá-lo."

A morena procurou andar despercebida e evitando os locais com câmeras e segurança. Seguiu as instruções de sua serva e buscou o quarto onde o homem estaria hospedado.

Passando pelo primeiro andar, não encontram nada, na realidade todos os quartos estão trancados pela fechadura eletrônica.

Vendo como estavam as portas, Setsuna avisou mentalmente sua mestra que iria tentar encontrar a solução e uma vez que foi na recepção procurou po algo que informasse qual o quarto correto e alguma maneira de abrir ou de como conseguir conversar com o mesmo, tentando também observar como eles lidam com visitas e como as visitas conseguem entrar no local

A recepção estava calma naquele dia, então não teve problemas para um atendente poder virar o rosto e poder atender a mulher.

Todavia, ele soergueu as sobrancelhas.

- Delrog..? Uhm... Não podemos revelar informações pessoais dos clientes assim, senhorita. Poderia dizer o sobrenome dele pelo menos?

Setsuna buscava os dados dos clientes pela recepção (algum livro ou uma relação de clientes) para que assim pudesse repassar para sua mestra

Não tem nenhum "Delrog" na lista.

A morena franziu a testa e então tentou outra vez.

- Derog. Derog-san?

-... Derog..?

O atendente franziu o cenho, quase atordoado, mas suspirou.

- A senhorita deseja falar como senhor Cunobelinus..? Bem, sobre o que seria?

- Isso mesmo.

Ela jogou as madeixas por trás dos ombros. Estava tão agoniada quanto sua serva. Pelo menos uma vez em uma noite, ou melhor dizendo, dia, ela queria agir como alguém normal. Já que sua raiva não estava ajudando-a a pensar direito.

- Negócios, ele tem algo que eu gostaria de ver. Poderia avisá-lo que estou subindo e me dizer o seu quarto?

Para sua sorte as suas madeixas cobriam e escondiam sua katana, os cabelos longos e enegrecidos, volumosos e pesados. Davam-lhe uma aparência de alguém caprichosa. Não estava de óculos e tinha um semblante impaciente.

"Setsuna, fique atenta. Se este homem não cooperar conosco, atire."

*Shibaki passava pelo local um tanto apressado e por um momento tudo para si se tornou em camera lenta graças a sua visão periférica. O moreno acabou percebendo que havia alguém ali e não alguém qualquer e por isso cessou rapidamente os passos ligeiros e começou a andar mais devagar*

A serva notou o rapaz assim que ele hesitou mas então logo deixou de prestar atenção nele e respondeu sua mestra mentalmente

"Não creio que seja sábio atirar nele mestra, até o momento ele não parece envolvido com a guerra e se causamos a morte dele as organizações irão trazer sua ira para nós...da mesma forma que foi para Lúpus, além disso ele morto não vai nos trazer informações.....eu posso sequestrar entretanto"