Restaurante Luxuoso

Ele ouvia o que o homem tinha a dizer e sorria colocando a mão em seu ombro.

- Sim ele já me mandou mensagens me informando sobre isso... aliás o que eu quero saber é exatamente o que aconteceu! Quem foi que o atacou e explodiu sua casa. - Olhou para Stella e se curvando sobre a mesa tapou seus ouvidos, aproximando o rosto do dela. Sem emitir nenhum som seus lábios formavam uma frase: "Vai ficar tudo bem "

- Os dados que temos são limitados...

O homem suspirou.

- Talvez devêssemos contatar as outras organizações como a Leode para conseguirmos mais informações? - Ele suspirou. - Sabemos que teve um carro estranho andando pela rua tarde da noite em direção ao presidio, um carro de flores, mas isso seria presumir.

- Okay então... você vai ir atrás do velho, diga que eu quero Typhon e ninguém mais, se possível também traga o papa e Leone. Eu irei até Bleidd, isso pode significar que talvez entremos em guerra graças à este pequeno delito. - Dizia ele tão baixo para que Stella escutasse o menos possível do que ele dizia. Por fim destapando os ouvidos dela. Sabia que a minha irmãzinha aqui está grávida? Não é uma maravilha isso? - Sorriu em direção ao membro de sua organização enquanto prestava atenção nela. Faça o que eu pedi, diga para eles que aquilo pode realmente acontecer. Mas eu manterei o que o trigésimo quarto começou, caso isso seja o necessário. - Terminou ele.

Mas minha pequena estrela, porque ela não gostaria de me ver? - Ele já começava a ignorar o garoto de mensagens que se chegou até ele. Pegou na mão jovem com certa delicadeza e fez um sinal na mesma.

- Certamente.

Com as ordens, ele se retirou imediatamente.

- S-Stella... - Imitava a reação dela e ao notar que o outro saía dali. Ele voltava a sua atenção totalmente para sua prima.

Você fica tão fofinha tímida! Talvez ela apenas esteja entediada ou ela foi traída e perdeu a confiança... é seu trabalho restituir-la! - Disse ele estalando o dedo novamente para que o garçom, com certo modo, retirasse a mesa com toda a velocidade e cuidado que ele tinha. Bom pelo visto explodiram a casa de Lupus... e foi um espírito invocado pelo graal quem o fez... nada de mais. - Dizia ele sentado com certo tédio no olhar.

Eu tenho certeza de que ele está bem. Uma casa não possuí vida, não adianta chorar por tijolos no chão. Agora se alguém morre ou é ferido é que nós devemos lutar. Protegemos vidas, não moradias. - Dizia ele empurrando a cadeira para trás e andando até ela esticando sua mão. - Não acho que exista alguém com coragem o suficiente para nos atacar em casa. Afinal é a nossa casa. - Dizia ele confiante de suas palavras.

Conosco ficará tudo bem. - Ele a ergueu pela mão até que ela ficasse de pé, com tamanha delicadeza digna de cavalheiro. vamos?

Terminou ele, puxando-a levemente até a saída.

Ele sorria para ela

MDT: Casa