Restaurante Luxuoso

por Ryou Hayashi Ter Jan 03, 2017 4:00 pm

O restaurante certamente não pode ser grande, todavia você pode contar com comida da melhor qualidade, o melhor atendimento e até mesmo pratarias de primeira. Esse restaurante certamente não é movimentado, mas é o lugar preferido de qualquer diplomata ou mesmo membro da mais alta sociedade, e não somente pela qualidade da comida, e sim também por se tratar do melhor lugar que pode-se pedir por privacidade e sigilo. Funciona durante o dia e a noite, mas existem rumores que com as conexões certas você consegue entrar até durante a madrugada.

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por Victorique Kisaragi Sáb Jan 21, 2017 10:41 pm

Dentro do carro, haviam algumas roupas para a morena e sua companhia. As pessoas poderiam achar um tanto inusitado a questão de estar junto de uma outra mulher. Não ela, porque não era esse tipo de encontro ao menos. Vestiu-se as pressas com um vestido longo preto, com fendas nas laterais da coxa. Sexy demais para o que ela costumava usar, no entanto não tinha muitas opções de escolha. Prendeu o cabelo em um coque no alto e colocou um scarpin, também preto, nos pés.

- Émilie, veja se prefere este vermelho ou rosado, o que achar melhor, sim?

Dito isto, pegou outros de seus pertences que estavam no banco traseiro, uma bolsa pequena preta era o suficiente para caber tudo. Suspirou, se arrumar as pressas assim não era muito agradável. E bem, se trocar na frente de outras pessoas também não. É claro, o carro tinha uma divisória e assim o motorista não poderia olhar, nem ousaria. A respeitava. Já a outra mulher, ela não sabia.

- Pare uma rua antes por favor. Victorique desceu do carro e esperou a loira segui-la. Foi na frente para checar o local e sempre acompanhava-na com o olhar. Pegou seu celular na bolsa e enviou uma mensagem para o seu anfitrião.

por Setsuna e mais uma negada Sáb Jan 21, 2017 10:46 pm

Nas trevas em qualquer lugar estava a serva seguindo atentamente a sua mestra, sempresa absolutamente imperceptível pois afinal, era uma assassina que nem poderia ser reconhecida como serva

por Heinrich Beaumont Sáb Jan 21, 2017 10:49 pm

Logo ao chegar na entrada, Victorique escutou o som de música. Não era música refinada, com violinos, ao invés disso, era karaokê.

"There might be something outside your window... But you'll just... Never know..."

O seu anfitrião não respondeu ainda, mas, ao olhar do lado de dentro, ela pôde ver a pessoa que estava cantando no palco. Era um rapaz, de cabelos escuros e curtos, olhos amarelos bem chamativos, usando uma roupa verdadeiramente fina com um sobretudo preto longo. Ele segurava o microfone de maneira dramática, inclinado suavemente para o lado.

"There could be something right past the turnpike gates... But you'll just... Never know."

De maneira curiosa, ele cantava bem, estava atraindo a atenção também das pessoas que estavam ali, claramente se divertindo com a situação. Com a próxima linha, ele sorriu para os presentes.

"If my velocity starts to make you sweat, then just don't let go. And if their heaven ain't got a vacancy then we just, then we just, then we just, then we just!"

Com um movimento curioso, ao apontar para cima, batendo o pé no ritmo da música, as luzes se apagaram e ficou apenas aceso no palco para ele.

"Get up and go!"

por Émilie Sáb Jan 21, 2017 10:57 pm

No momento que viu que Victorique começara a se trocar, desviou o olhar discretamente, e apenas voltou-se para ela quando fora chamada. – Acho que vermelho combina mais comigo. – falou, logo mais se trocando e descendo do carro e também, escutando aquela música.

Sentiu aquela presença estranha novamente, e, sem perder tempo, decidiu avisar à Lupus.

– Lupus. Aquela presença estranha aqui novamente. Se ficar pior, eu aviso. –

por Victorique Kisaragi Sáb Jan 21, 2017 11:01 pm

Victorique estava atenta ao que havia a seguir, e assim como as duas outras presenças que a seguiam, ela tinha a vantagem de não ser notada tão facilmente por pessoas comuns. Ouviu a música pelo lado de fora do restaurante, era uma melodia animada. A pessoa que cantava também parecia, e tinha uma voz bonita, precisava admitir. Contudo, disse para as duas em tom baixo, pois não podia se comunicar mentalmente com a loira. - Não se preocupem, eu irei cuidar de vocês. No pior dos piores, Gérard ficará a nossa espera na outra quadra. Eu o pedi. Apenas tomem cuidado, sei que também sentiram essa energia. Assim que pisou dentro do estabelecimento, as luzes se apagaram, ela se assustou, temporariamente, logo sua atenção se voltou para aquele homem, o centro das atenções, e dela também. "Será ele?"

por Setsuna e mais uma negada Sáb Jan 21, 2017 11:08 pm

A serva escutou o som com certa irrotação, não gostava das músicas modernas e vendo a aparência cômica sua mestra escutou um sussurro muito baixo.

- Aquela criatura medíocre parece até um Duende, a senhora acha que se eu cortasse a cabeça dele fora ele sangraria amuletos da sorte?

Apesar da sentença assustadora disparada pela assassina foi possível notar que era nada mais que uma piada de humor negro

por Émilie Sáb Jan 21, 2017 11:19 pm

Ajeitava os cabelos, até se surpreender com a falta de luz e ficar encarando o rapaz cantando no palco, soltando uma pequena risada.

– Pode não ser ele, mas canta bem. –

Riu novamente, agora olhando em volta e observando o que conseguia do lugar.

por Victorique Kisaragi Sáb Jan 21, 2017 11:25 pm

Devia admitir, o comentário de sua serva foi demasiadamente engraçado, lhe causou um rubor nas maçãs da bochechas de tanto que se segurou para não rir. Em seguida, a morena escolheu uma das mesas próximas a saída, não sabia qual pegar, e esperou que respondessem sua sms. Até lá, ficou a apreciar aquele "show". Não podia negar que gostava daquele tipo de música. - O que achou deste lugar Émilie? E você, serva? - A segunda frase era enviada mentalmente a sua companheira.

por Heinrich Beaumont Sáb Jan 21, 2017 11:33 pm

Tinha lugar vago sim, mas um atendente foi até as damas, guiando-as para uma mesa.

O homem no palco deu literalmente uma rodopiada, e quando ele virou para frente de volta, estava com uma máscara no rosto, direcionando a mão para os presentes.

"Ladies and gentlemen, truth is now acceptable, fame is now injectable, Process the Progress!"

Lentamente, de alguma forma, fumaça começava a sair do canto da tela, onde as letras apareciam no fundo.

"This core is critical, faith is unavaible, lives become incredible, now, please understand that..."

As luzes começaram a piscar, literalmente, de forma quase aleatória, fazendo como se o restaurante parecesse uma rave. O rapaz começou a andar para fora do palco, e, curiosamente, ele parecia estar literalmente andando no ar quando botou o pé para fora e agora estava andando ao redor das mesas conforme cantava.

"I. Can't. Slow. Down. I won't be waiting for you. I. Can't. Stop. Now. Because I'm dancing!"

Ele deu uma outra rodopiada, parando de forma teatral, como se segurasse uma espada e apontasse contra um inimigo invisível.

"This planets ours to defend, ain't got no time to pretend. Don't. Fuck. Around. This is our last chance!"

Lentamente o rapaz tornou a tocar o chão, suspirando e se inclinou em direção de uma das mesas, apoiando a mão ali enquanto fazia uma cara cansada.

"If my velocity starts to make you sweat, then just don't... let go." O rapaz olhou para a senhorita que estava literalmente boquiaberta para ele, dando um sorriso conforme pegava uma rosa que estava na mesa. "'Cause the emergency room got no vacancy. Then we just, then we just, then we just..."

Conforme ele cantava essa parte, ele andava na direção da mesa das recém chegadas.

"Then we just, get up and go!"

Apontando para elas, ele continuou cantando, agora o público acompanhava o ritmo da música batendo palmas.

"Who - they want you to be! Who - they wanted to see! Kill the party with me! And never go home!" O rapaz chamou Victorique com a mão, com um sorriso grande no rosto. "Who - they wanted you to be! Who - they wanted to see! Just leave the party with me! And never go home!"

por Victorique Kisaragi Sáb Jan 21, 2017 11:45 pm

Se surpreendeu com a moça que se aproximava. Imaginou quem tivesse a enviado, arqueou o olhar para Émilie, convidando-a para segui-la e então foi na frente. O público estava bem empolgado com a performance daquele indivíduo, ela também estava gostando, por mais que tivesse outros assuntos importantes a tratar do que estar numa festa, na verdade, restaurante, aquilo era um restaurante e não uma festa - apesar de parecer. Sentou-se na mesa e ficou encarando aquela figura, algo lhe chamava a atenção nele, o jeito que se vestia, o modo como se apresentava, fazia isso com uma paixão semi-igual. Ela começou a achar graça do jeito que ele cantava, as palavras que soltava ao ar, quase como declarações. Em seguida, a performance ficava muito mais interessante, ele estava levitando? sim? não? Era muito semelhante a um feitiço e a fumaça serviria para cobrir os rastros da magia, não, não podia ser. E quanto a energia que tinha sentido antes de entrar, era proveniente dele? preferiu guardar seus palpites, ele não a notari- o quê? pensou errado, o rapaz a convidava para "dançar", ou cantar, ou o que quer que fosse. Ela ficou corada com o gesto, mas sentiu todos a encararem como se a encorajassem.

- Qu-quem? E-eu?

por Émilie Sáb Jan 21, 2017 11:56 pm

Ela sorria, olhando em volta e seguindo Victorique.

– Olha... Eu não tenho nada contra até agora. –

Respondeu à pergunta dela, logo mais se sentando e aproveitando o show. Estava achando quase fofo a maneira que ele articulava cada palavra na música, ainda mais com o toque teatral da espada. Riu, lembrando-se de si mesma. E aí ele chamou sua companheira, e ela apenas deu uma leve cotovelada, encorajando-a.

– Vai, pode ser divertido! Interação com a plateia requer muita coragem, aliás. –

Sussurrou, alto o suficiente para ela ouvir.

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