Rua Principal

Relembrando a primeira mensagem :

A rua que cruza a cidade de um ponto ao outro, passando por toda área comercial e residencial. A partir dessa rua que se pode chegar em qualquer ponto da cidade, então é comum estar relativamente movimentada apesar de se tratar de uma rua em uma cidade pequena.

Abaixo o custo da movimentação sem Transportação:

Acessos:
-> Mercearia -1 ST
-> Bar -1 ST
-> Blocos Residenciais -1 ST
-> Cemitério Summer Hill -1 ST
-> Outros Bairros -3 ST
-> Rio/Ponte -3 ST

Ao notar criaturas interessantes Sakuya passou a seguir elas buscando confirmar suas suspeitas

- Não, você não quer. - Respondeu firmemente a figura. - Todos querem perguntar, mas a resposta nunca é satisfatória. Anseie suas dúvidas, pequeno. A verdade não lhe satisfará. 

O misterioso ser encapuzado em frente a Baltazar era indecifrável. Além de sua voz masculina era possível reparar que sua altura é ligeiramente inferior a de Balthazar, mas detalhe algum sobre sua fisionomia era visível. 

- Você não é daqui. - Afirmou ele após a pausa que fez para analisar o detetive. - O que faz aqui em meio a esse caos?

Balthazar se manteve silencioso por alguns segundos, analisando a figura. Uma face de desconfiança e, por fim, se pôs a falar:

— Estou em busca de minha irmã, apenas. Eleanor Cristis.

- Um ato nobre, Uruz. Um ato que com certeza parte de alguém que não tem nada a perder - Retrucou imediatamente. A resposta automática da figura era tão suspeita que levava a crer que ela já sabia dos motivos da presença de Balthazar ali.

O ser encapuzado se afastou bruscamente, mergulhando na escuridão da penumbra onde se escondia. Balthazar pôde ver por um instante um ligeiro brilho logo a sua frente, antes que transformasse-se na orbe negra que ele inicialmente seguia.

- Esse é o seu mapa, Uruz. Crê no aleatório ou no simples, mas nosso encontro não foi a toa. Siga o seu destino quando o chamado chegar. - Disse, estendendo sua mão para o detetive e oferecendo-o a orbe.

O detetive arregalou os olhos e deu um passo para trás quando, bruscamente, o encapuzado se afastou. Ouviu aquelas palavras sem ao certo entender mas, ainda assim, com grande atenção. A orbe lhe foi oferecida e, apesar de um pouco hesitar, se aproximou e pegou-a. 

— Mas o que... — olhou para frente, para ver se o encapuzado iria dizer algo mais. Analisou a esfera com cuidado e usou sua magia Analisar Objeto, gastando 5% de MC, para entender sua estrutura e funcionamento e tentar, dessa forma, descobrir o que era.

A orbe era lisa, leve e maciça. Ao toque não se revelava nada mais ser do que uma simples esfera, como se fosse um decorativo feito de vidro. Sua presença, entretanto, era bastante intrigante.

Caso Balthazar procurasse o estranho novamente após os instantes em que se focou na esfera, não o encontraria nos arredores. Ele agora estava sozinho no beco.

Olhou afrente e percebeu que o homem não estava mais lá.

Estranho, muito estranho. Naturalmente não confiaria nele, mas... Mapa? Um mapa? Talvez fosse útil. Balthazar guardou a esfera no bolso do sobretudo e seguiu para fora daquele beco. 

Chegando ali, suspirou fundamente. Pediu um taxi e foi para a delegacia. 

-> Delegacia

O homem passava mais uma vez por aquela rua, dessa vez com um livro em mãos, ele ia lendo enquanto andava mesmo. De repente um corvo pousa em sua cabeça e logo voa para longe.

[-10% MC]
[mdt: rua principal bairro 2]

*Dirigindo em plena madrugada, Shibaki logo parava a moto em um local seguro e livre de infrações, ficando parado ali com a moto ligada, ele simplesmente a desligou e tomou espaço ali para poder retirar seu capacete e então pensar um pouco na vida antes de voltar, sabia que fazendo isso ele perderia toda a folga que teve até agora, então precisava pensar em tudo com cautela e aceitar que iria abrir mão de tudo aquilo*

Chegando na rua principal, estava certamente nervosa e praticamente puxava Shariz pelo pulso devido suas passadas rápidas, olhando para o celular, o cabelo loiro balançando.

Estava averiguando o endereço pelo google, teve a impressão de reconhecer, mas, depois de averiguar melhor...

- Não pode ser...

Sua mente estava funcionando a mil, e acabou por notar como suas mãos estavam suando. Parou em choque com aquilo, soltando a mão do Shariz e olhou para suas mãos, corando suavemente.

- De-Desculpe Shariz! Eu... Eu fiquei um pouco nervosa. - Riu sem jeito, guardando o celular e tirou um pequeno potinho de álcool gel da bolsa, usando nas mãos e ficou balançando no ar um pouco. - Temos que esperar agora...

*Shibaki estava ali mais afastado literalmente olhando o subir do horizonte e logo dar mais luz a todo o cenário, foi um fenômeno belo de se ver embora fosse simples e até bem comum, mas como ele nunca parou para perceber acabou ficando bastante entretido, tendo um breve momento de paz em sua mente e amago*

Lucca notou a movimentação estranha de um rapaz ali perto, e olhou-o por cima do ombro brevemente, notou apenas uma pequena virada de cabeça e sorriu suavemente para o estranho, acenando com a cabeça antes de voltar o olhar para Shariz em seguida, se aproximando até para falar mais baixo.

- Olhe, eu sei que quer agir logo, acredite, eu também quero, mas... - Ela olhou para baixo, suspirando, colocando a mão em seu ombro e tentou dar um sorriso confortador. -... Precisamos ter calma para agir.

Não sabia como falar aquilo para o árabe. Ela mesma sentia o peito pesar de pensar naquilo tudo. Olhou para baixo de volta, sem conseguir disfarçar sua tristeza.

-... O local que temos que ir, é a mansão do Shibaki. - Desabafou enfim, olhando ao redor brevemente antes de voltar a olhara para Shariz, com o olhar firme. - Não vai ser simplesmente fácil entrar lá, ainda mais considerando a entrada que é coberta de vigilância, além de toda a segurança interna.

Levou a mão ao queixo, suspirando enquanto batia o pé no chão. Sem conseguir se conter, acabou por começar a dar alguns passos para cada lado, até parar brevemente, olhando para baixo, sua expressão séria.

- Mas, talvez tenhamos uma boa carta de entrada... - Virou para Shariz, sorrindo suavemente. - Houko. Ele disse que queria falar contigo, certo? Ele é pai do Shibaki, tenho quase certeza que se usarmos as cartas certas, vamos conseguir acesso tranquilamente.