Rua Principal

Relembrando a primeira mensagem :

A rua que cruza a cidade de um ponto ao outro, passando por toda área comercial e residencial. A partir dessa rua que se pode chegar em qualquer ponto da cidade, então é comum estar relativamente movimentada apesar de se tratar de uma rua em uma cidade pequena.

Abaixo o custo da movimentação sem Transportação:

Acessos:
-> Mercearia -1 ST
-> Bar -1 ST
-> Blocos Residenciais -1 ST
-> Cemitério Summer Hill -1 ST
-> Outros Bairros -3 ST
-> Rio/Ponte -3 ST

Esperou o ônibus passar e, supostamente, estaria apenas uma pessoa no ponto. O que não sabiam é que atrás dessa pessoa, outra entrou, sem nem mesmo ser percebida, e ali no cantinho ela iria se alocar para não atrapalhar a ninguém. 

-> Bairro quatro, rua principal

Chegando a rua principal, andava por ela calmamente até passar por um poste, atrás desse poste um gato negro surgia e começava a acompanha-lo. Parava então e o acariciava.

-Decidiu se mostrar então.

Continuava a acaricia-lo alegremente, quando de repente o grito de um pássaro junto com uma sombra atravessando o sol assustava o gato que se escondia em um beco e lá ficava. O homem trajado de preto então seguia seu rumo, enquanto o gato continuava lá.

[MDT: Rua principal, Bairro 2]
[-60% mc]

Ele chegava assim, confuso, andando por toda a dimensão da rua até chegar no próximo lugar.

MDT: Rua principal Bairro 2

*Algo passava por ali sem ser devidamente percebido por ninguém*

Ia então para o lugar onde acreditava estar seu mestre

[MDT ???]

O membro 'Servo 1' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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#1 '20' : 7

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#2 '20' : 2

Um olho oculto era invocado no local e rapidamente se escondia.

Alcançou a rua principal e acendeu um cigarro. Observou a rua movimentada e passou a andar por ali, observando as lojas. A maleta ainda em mãos.

Muitas vezes você acaba por perder seu foco diante do vasto universo no qual você está inserido.  Muitas vezes você se vê diante de um núcleo gigantesco de pessoas, cada uma com seus interesses e motivações. A partir desse momento, você sente-se um miserável escravo de sua própria natureza. Muitas vezes você vai se encontrar inserido em uma situação muito maior do que você, e aceitará que não passa de mais alguém na multidão. A não ser que você não seja.


Há um motivo para cada acerto e para cada erro. Alguns explicam através da fé, argumentando que tudo que acontece deve acontecer. Outros acreditam no destino, como se a vida toda fosse um livro já escrito. Isso tudo parece muito simples e fantasioso, e é por isso que os mais céticos preferem se apoiar no aleatório. Infelizmente, o homem não aceita o simples e nem o aleatório. Como se o aleatório fosse simples.


Aleatório ou simples, eu preciso começar por algum lugar. Eu não sei quem precisa de mais ajuda, mas ninguém vai sair perdendo.

Aquela era uma típica tarde monótona. Não importava para onde se olhava ou o que se fazia, nada ali poderia curar o tédio que era passado pela própria cidade. A curiosidade, entretanto, é da própria natureza humana. Pela curiosidade o homem vive, e por ela o homem morre.

Balthazar pôde sentir um súbito calafrio percorrer cada centímetro do seu corpo, o que contrastava completamente com o ambiente relativamente quente e abafado ao seu redor. A brisa gélida vinha da direção contrária a do vento, o que deixava tudo mais estranho. Ao procurar por sua origem, entretanto, o detetive pôde ver uma esfera negra e translúcida que flutuava logo atrás dele.

Sua natureza era difícil de ser explicada. Era claramente mágica, mas simplesmente atravessava qualquer um que entrasse em contato com seu corpo. Além disso, ela parecia oscilar sua própria forma, variando de volume a cada instante. O que quer que fosse, parecia estar lá para atrair a atenção de Balthazar. 

A esfera continuaria ali caso o detetive se afastasse. Caso se aproximasse, entretanto, ela recuaria ligeiramente e adentraria um beco em uma fresta dentre dois estabelecimentos, numa velocidade lenta o suficiente para que fosse seguida.

O calafrio percorreu o corpo de Balthazar e ele endureceu-se. Sentiria-se assustado se aquele sentimento não fosse familiar; era comum sentir isso em sua vida como detetive, mas... Aquilo era estranho. Era quase mágico. Olhou para os lados, confuso, e em seguida para trás, vendo aquela orbe bizarra de energia. 

Balthazar arqueou a sobrancelha esquerda e seguiu na direção dela, com a mão estendida, na intenção de tocá-la; ela se afastou lentamente e Balthazar se assustou com isso. Talvez tivesse mente própria ou estava sendo controlado, o detetive não sabia, mas provavelmente queria que ele seguisse-o, e assim o fez.

Chegando na rua principal, era meio dificil andar sem chamar atenção, mas pelo menos era facil de andar estando um pouco atrás do gigante. "Então, esse é um servo?", seus pensamentos estavam confusos e até mesmo curiosa conforme o observava o gigante. Se lembrava de todos os espiritos e bestas fantasmais que já viu, e de fato, ele era algo... único.

Lembrou-se o motivo que havia ido atrás do árabe e isso quebrou sua divagação, tornando o rosto para seu amigo com um sorriso.

- Acho que você se tornou uma grande celebridade depois de ter salvado aquelas pessoas, e tenho... Quase certeza que o que quer que aconteceu naquele bar não vai ser ignorado... - Deu um sorriso sem jeito e tornou a olhar para o gigante. - Mas, tenho certeza que de agora em diante você vai estar muito bem protegido.

Pensou em agradecer o servo, mas, sequer era mestre do mesmo. Olhou para baixo, um tanto nervosa. Todos os servos seriam daquela forma..? Checou o celular.

- Tentei ligar para o Subaru mais cedo, mas caiu direto na caixa... Ele tinha pedido para te encontrar, parece que a Beatrice tem os mesmos sonhos que eu ele disse que ela sonhou que todos os servos haviam sido invocados... E que queria se reunir com você para tentar parar a guerra.

O olhar da garota abaixou. Não conseguia deter seus receios, era fraca, pequena... Em meio a uma situação muito maior do que ela.
Mas já sabia disso quando veio para a cidade. Seu medo não era morrer, afinal de contas.