Visão Geral

Relembrando a primeira mensagem :



Uma casa de veraneio bastante simples, pelos padrões da família. Existem cinco quartos e dois banheiros, além de um quintal de tamanho grande capaz de comportar até trinta pessoas fora da casa. 

Internamente ela é capaz de guardar até dez, dando um total de quarenta pessoas dentro da casa e fora dos quartos. Não possuí muros ou qualquer outra coisa e se torna totalmente solitária e vazia quando ninguém vai visitar-la.

O sorriso dos lábios da mesma desapareceu ao mencionar o sobrenome "Salvi", imediatamente a sua expressão ficou brevemente assombrada para então tensa. Ficou agradecida que Shariz estava ali, e principalmente que Victor estava por perto também. Se abraçando, a loira acabou por desviar o olhar mesmo sem perceber.

-... Por que..?

BELZ

— Certo, sem problemas. — respondeu para o árabe assim que ele saiu. Voltou-se para o homem de máscara, tomando mais uma dose da bebida. — O que está acontecendo nessa festa, afinal? Parece que nós dois ficamos parados enquanto uma série de eventos aconteciam simultaneamente. É como se... É como se existissem pessoas nos manipulando, e as nossas pessoas não possuem tempo para nos manipular. Não é estranho? — bebeu mais um gole e se pôs a pensar nisso, mas logo riu. — Haha, brincadeira! Eu só estava pensando em algumas bobagens, deve ser a bebida. Creio que seja melhor esperarmos o herói voltar, não?

Lucca foi pega desprevenida com aquele riso, sorrindo um tanto torto e acabou suspirando.

- Eu não... Queria tomar o lugar como herdeira dos Salvi, mas, dentre minha família eu fui a única que restou próximo do meu pai. - A garota suspirou, desviando o olhar. -... Se eu fui nomeada como sua inimiga, provavelmente é por que minha família pode vir a se tornar um futuro problema para a sua... Até por que, nossas magias não são tão... Distintas... A questão são os meios para usa-las...

A mulher apertou o abraço em si mesma, olhando para baixo um tanto tensa.

-... Eu não planejo fazer nada em favor da minha família na sociedade magi, eu apenas quero viver em paz.

Lucca certamente não esperava que o mesmo demonstrasse tamanha boa vontade lhe dando o cartão para se comunicar com o mesmo. Ela o pegou, observando o número e com o afago na cabeça, seu rosto corou suavemente, ao passo que um sorriso doce surgiu em seus lábios.

- Ce-Certo!

A loira acenou com a cabeça, fazendo até mesmo uma pequena reverência.

- Obrigada! Ah... Je vous remercie, vous pouvez aussi me téléphoner.

Com essas palavras, a mesma tirou o próprio celular e já aproveitou para mandar uma mensagem rápida para Lupus.

- Fait!

mdt; rua principal

Lucca simplesmente observou Lupus se retirando do ambiente com um pequeno sorriso, até então se voltar para o árabe. Ela respirou fundo.

- Temos que ir embora... e honestamente, eu me sinto bem cansada. - Ela sorriu abertamente. - Se importaria de me acompanhar até meu hotel?