Visão Geral

Relembrando a primeira mensagem :



Uma casa de veraneio bastante simples, pelos padrões da família. Existem cinco quartos e dois banheiros, além de um quintal de tamanho grande capaz de comportar até trinta pessoas fora da casa. 

Internamente ela é capaz de guardar até dez, dando um total de quarenta pessoas dentro da casa e fora dos quartos. Não possuí muros ou qualquer outra coisa e se torna totalmente solitária e vazia quando ninguém vai visitar-la.

Levantei-me rápido, jogando a mesa, sem querer, para o chão. Olhei assustado para a garota que havia me acordado; olhos arregalados, respiração pesada e uma gota de suor que desceu pela minha testa até minha bochecha. Passei a mão no rosto e, assim que a mão saiu da mesma, minha expressão voltou ao normal. Olhei para ela, com um olhar que não dizia nada e agradeci:

— Oh! — exclamei, como se tivesse voltado à mim — Obrigado por me acordar, senhorita — inclinei meu corpo em forma de agradecimento e continuei a falar — A festa acabou? Você é faxineira? Quer dizer, pelo vestido e aparência não parece nada — parei por um instante, como se tivesse notado a besteira — Q-Quer dizer, não que isso tenha alguma coisa a ver com a profissão... Caso você seja realmente uma faxineira — terminei com um tom alarmante, tentando retirar o que havia dito, terminando com uma frase em um tom baixo, mas que ela seria capaz de ouvir.

Sabia que não devia ter vindo à uma festa desse nível, é muito ainda para mim! Segundo dia saindo de casa e já estou em festas? O que me deu na cabeça! Aaaah, agora como vou resolver esse mal entendido... Espero que ela não se magoe, por favor, Senhor. Era o que eu pensava enquanto mantinha a cabeça abaixada, esperando ser repreendido.

Por alguns segundos ela se esqueceu do caos que estava aquela casa e pela primeira vez no dia começou a gargalhar de verdade. Não pelo jeito desajeitado ou por ter se atrapalhado, mas sim pela sinceridade dele, pura e simples. Limpa do uma lágrima do olho, ela se cursou em sua direção, um gesto não muito exagerado.

- Meu nome é Beatrice. Fique tranquilo, não precisa se explicar!

Os poucos segundos de alienação terminaram num piscar de olhos, fazendo com que ela se tocasse da real situação.

- Mas não temos tempo para isso! Aparentemente tem um bicho lá fora e ainda tem pessoas dentro da casa.

— Hm? Tem algo lá fora? — olhei pela janela, me aproximando da mesma para ver melhor se havia algo lá fora — Tem certeza? — perguntei, inocentemente.

Internamente, estava agradecendo para que a situação tivesse sido resolvida desta forma e que nada de ruim, como por exemplo ela se magoar, aconteceu.

Semicerrou os olhos ao olhar pra fora. De fato havia nada ali, estava tudo normal.

- Mas então o que aconteceu? Todos começaram a sair da casa...

— Mas, você viu para onde eles foram? Ou só saíram da festa mesmo? Será que acabou mesmo — me virei para ela, mas minha cabeça girava confusa entre o local, procurando alguém que pudesse me dizer o que estava acontecendo.

*A lamborghini negra chegava ao local e devido seus vidros escuros não dava para ver quem estava dentro, isso até a pessoa sair. O cientista saia de dentro do carro após ter a porta aberta pelo chofer que sim, vestia tipicas roupas sociais e de boa embora estivesse dirigindo um carro nada a ver com isso*

-Okay... -Ajeitou o sobretudo e dessa vez suas lentes estavam diferentes, mais claras do que deveriam ser e pareciam emitir um certo "reflexo" azul. Tratou então de caminhar para dentro do local buscando quem interessava, supunha que ali estava o herói que salvou a empresa e talvez seu irmão mascarado.

*O mascarado olhava para o outro já sabendo do perfil do irmão, acabando por abrir o sorriso por trás da cobertura graças aquele bom humor, ele realmente era divertido, seria muito bom se os demais da familia fossem tão legais quanto*

-Realmente, mas eu não sou rico, eu sou milionário! Hohohoho! Enfim, eu estou a procura daquele cara que salvou minha empresa, maaaas, se meu irmãozinho precisa desabafar então que assim seja, depois eu vejo com ele, ou melhor... -Quando um garçom, garçonete, enfim, passou perto do cientista ele o parava ou a parava para oferecer a ele ou ela uma quantia de dinheiro razoavel para que tão entregasse o cartão da empresa junto ao numero pessoal e assinatura de Houko para aquele homem que bebiba Whisky e que qualquer coisa ficaria por conta dele, no caso, tudo que aquele heroi consumisse a mais ficaria na conta do ricasso que agora iria seguir seu brodi.

-Vamos lá, mas me de um spoiler, é sobre mulher? -Comentou e riu naquele riso forçado novamente, fazia até mesmo posse enquanto seguia até o próximo local.

MDT - Quartim do Desabafo