Rio/Ponte

Demorou um pouco, mas, enfim chegou na ponte. Lucca suspirou, enfim largando a mão do árabe conforme puxava o telefone.

- Bem, chegamos...

Lucca tinha começado a ligação para Subaru, e logo que o ruivo atendeu da outra linha, seu sorriso desapareceu conforme ouvia as palavras que se seguiram, vindo a segurar o telefone instintivamente com ambas as mãos.

- O-O que?! Ce-Certo, eu estou indo ai imediatamente! - Ela olhou para Shariz, preocupação misturado em horror em seu olhar. - Shariz, Subaru está com problemas! Parece que sequestraram alguém!

- Ele disse que foram pessoas inocentes, uma delas é a produtora dele! - Não conseguia disfarçar sua preocupação e urgência. - Eles não vieram justamente por que eles.... essas pessoas foram sequestradas! Temos que ajuda-los, Shariz.

- Diz onde podemos te encontrar, Subaru!

Apesar do silêncio, era basicamente por que estava aguardando o restante das informações. Escutou atentamente tudo o que acontecia do outro lado da linha e suspirou. Sua expressão estava séria como era raro de acontecer.

- Tudo bem, estaremos na rua principal do bairro 1! De-Desligando!

E assim que terminou aquilo, voltou o corpo em direção da Shariz, guardando o celular conforme tomava a mão dele.

- É para o bairro residencial. Parece que primeiro Momo vai na frente para poder averiguar o local e depois vamos entrar.

Independente da resposta do árabe, tomou a frente.

-> Rua Principal - Bairro 1 - Residencial

Ao enfim chegar à ponte que dividia a cidade em dois distritos, cesso o movimento e tomo apoio em uma pequena mureta lateral à grande rua. Lá, olho ao redor, quantificando o quanto já havia percorrido e quanto mais levaria até chegar no local que, através de seu até então inexcrutável emanar de energia negativa, atraía-me além da razão.

Enquanto recobrava o ritmo de minha respiração, fitei os céus momentaneamente.  "Preciso encontrar um método mais prático de chegar até este lugar." Pensei comigo mesmo, tornando minha visão ao fluxo de veículos que ocorria em frente a mim.

Alvejei por um maior e resistente - um sobre o qual eu poderia saltar sem que o impacto chamasse atenção demais -, onde permaneceria em repouso e vigilância das ruas no entorno de todo o caminho que viesse a percorrer, até aproximar-me do local que tinha como alvo.

Coberto pela noite e pelo som alto do motorista distraído, Emmerich é bem sucedido ao pular para o compartimento de uma pequena caminhonete que retornava a residência de seu dono tarde da noite, este que rumava o bairro 4 na zona residencial.

MDT -> Para onde a caranga velha estiver indo.

*Shibaki seguia dirigindo o carro em silencio por não saber o que dizer ou como reagir, apenas então aguardava o momento de chegar aquele lugar e arranjar um lugar onde pudesse estacionar e quem sabe até sair. Esperava que ela fosse iniciar, mas buscando não deixar o clima tão "pesado" acabou tentando quebrar um pouco do gelo começando com algo simples*