Rua Principal

Relembrando a primeira mensagem :

A rua que cruza a cidade de um ponto ao outro, passando por toda área comercial e residencial. A partir dessa rua que se pode chegar em qualquer ponto da cidade, então é comum estar relativamente movimentada apesar de se tratar de uma rua em uma cidade pequena.

Abaixo o custo da movimentação sem Transportação:

-> Mercado -1 ST
-> Bar -1 ST
-> Blocos Residenciais -1 ST
-> Açougue -1 ST
-> Outros Bairros -3 ST
-> Delegacia -1 ST
-> Rio/Ponte -3 ST

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'20' : 16

— Conhecidos, eu já disse. Mas, por que está fazendo tantas perguntas? — falei, tentando encerrar esse interrogatório que já fora longe de mais.



[                                          Dados:

1d20 - 1 ➡ pressionar ele a responder

1d20 - 1 ➡ pressionar ele a parar de fazer tantas perguntas ]

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'20' : 19, 16

[Não vou rolar defesa, falarei a verdade~]

Me impressionei com ele falar a verdade, no entanto, não fiz nada do que apenas levantar minha mão e balança-la em um gesto de adeus.

Continuei ali, atento como antes, esperando os raptores.

Uma van preta parou próxima do rapaz no momento em que os raios do sol estavam quase se erguendo no horizonte. Pulando da van, desceram diversas pessoas com máscaras de gás e capuz, que foram até o mesmo. Um dos rapazes tomou a frente.

- Escuta aqui, garoto. - A voz do que falou estava alterada. - Vou te dar a opção de vir por vontade própria. Só entre na van. Não vamos te machucar.

Encarava eles com desgosto, mas não fiz nada pois sabia que o certo era obedece-los naquele momento. Assim, entrei na van com passos simples e sem movimentos com as mãos.

Os rapazes entraram na van também e ficaram em movimento.

Era uma van com MUITO espaço, apenas com lugar, para os passageiros, para sentar no fundo e no canto, todo o restante dos assentos foram removidos. Tinha uma pequena televisão no alto, estava em tela azul até um dos rapazes mandar uma mensagem.

Logo a mesma se ligou.

"Olá"

A cena era apenas as costas de uma cadeira, um local escuro iluminado apenas por luzes azuladas.

"Você quer saber por que eu sequestrei aquelas garotas, meu caro?"

A voz também estava alterada da mesma forma que os homens que apareceram ali. A van estava em movimento agora.

— Quero saber de muitas coisas, mas seria bom começar por aí. Sim — respondi, sinceramente, sem nenhum traço de malícia ou ironia em meu tom.

Encarava aqueles em volta de mim, um pouco antes de tomar toda a minha atenção naquele homem.

Houve uma risada abafada antes dele retornar a falar.

"Motivação... Havia notado que cresceu certo apego a essas garotas... E achei que seria interessante verificar o quanto você iria por elas... Ah, mas não me entenda mal, por favor, diga quais são seus questionamentos. Temos um pouco de tempo ainda."

— É melhor começarmos por elas, mesmo, não quero que ninguém se machuque — a voz mostrava como essa última frase fora verdadeira; eu realmente, naquela época, queria que ninguém se machucasse.

O desconhecido riu de volta.

"Ah, é mesmo? Muito bem. Aguarde um pouco."

A tela não mudou, não houve qualquer alteração, até que repentinamente a imagem mudou para uma espécie de pátio, onde tinham duas garotas, desconhecidas para Hae, uma tinha cabelo azul longo e a outra era castanho, semi-longo. Elas estava despertando e olhavam ao seu redor assustadas.

"Essas duas acabaram de sair do hospital. Sabe, eu posso liberar as duas garotas que eu sequestrei para atrair sua atenção... Todavia, se você quiser que eu liberte as duas imediatamente, você terá de escolher uma dessas para morrer."

O homem riu, e logo a voz dele soou dentro da filmagem em si.

"Olá, peço perdão pelos meus modos. Gostaria que tivesse sido mais gentil com vocês, todavia, tais métodos foram necessários..."

A de cabelo castanho começou a xingar e demandar respostas, enquanto a de cabelo azul simplesmente olhou ao redor, assustada.

"Acalme-se, criança. Sabe, vocês podem ganhar a liberdade! Todavia, para isso, uma de vocês tem que morrer..." as duas caíram em silêncio. "Vocês tem a opção de matar uma a outra, ou então, esperar para que um completo desconhecido escolha qual das duas merece... Ele está assistindo essa situação inteira. Vocês podem escolher se matar, ou esperar que esse desconhecido escolha uma dentre vocês..."

— Não tenho pressa de libertar ninguém — falei, calmo — Não precisamos ter medidas drásticas como essa. Liberte todas quando quiser, só não as machuque. Estou aqui para conversar, de nada vai adiantar ficar fazendo vários tipos de ameaça — continuei a falar, mostrando que realmente estava calmo. Não podia arriscar dizer muitas palavras naquele momento, então escolhia à dedo o que dizer. Assim, algumas frases demoravam para sair, mas a calma em meu tom e expressão nunca saiam.