Visão Geral

Relembrando a primeira mensagem :

Depois de passar por uma série de escadas, e chegar no final do corredor, ao dizer as palavras certas, a estátua se levanta e mostra esse espaço.

O Salão é grande, com a altura de três metros, seu perímetro com 3 metros da mesma forma. No chão tem um circulo de magia literalmente queimado, de tal forma que seria impossível por qualquer meio de retira-lo.

É um local resistente contra explosões e possui um campo de neutralização mágica, sendo que somente o "dono" do local pode controlar a liberação de magia ou não.

Ao redor do local, nas paredes, tem alguns candelabros antigos, mas que foram adaptados para fornecerem luz elétrica.

Tem uma porta em um dos lados, esse que dá para um pequeno e humilde quarto com apenas uma cama de solteiro, um pequeno guarda-roupa, uma pia e uma banqueta.

Acesso: Igreja

Mal tocou a luz, e a mesma agiu imediatamente, praticamente "engolindo" o corpo do rapaz. A presença de uma outra consciência o tomou brevemente, e mesmo naquela nebulosa visão avermelhada, ele conseguiu ver a presença de uma pessoa na sala. Aquele espirito sorriu brevemente para Hae, estendendo a mão para o mesmo.

"Eu escutei seu chamado e o respondi. Você irá aceitar minhas forças, mestre?"

— Acho que nessa situação, eu é quem devo lhe pedir. Irá me emprestar sua força, incrível lenda? — falei, enquanto fazia uma leve reverência e esticava minha mão para mais um cumprimento.

O ser sorriu com a resposta, segurando a mão do asiático.

A força imediatamente tomou conta do rapaz, até mesmo o empurrando suavemente para trás.

(CONGRATZ, você é demi-servant agora)

Derrapei alguns passos para atrás e comecei a olhar a parede, profundamente.

Conseguia sentir suas vivências, participar de suas memórias em primeira pessoa, como se realmente eu tivesse feito aquilo uma vez na vida. Havia conseguido, além de suas memórias, os seus ideias, planos e tudo que havia aprendido enquanto vivo. Algumas dessas coisas interferiram em meu consciente verdadeiro, mas que logo foram expulsadas, deixadas de lado, mas, obviamente, quando as precisasse, iriam ser acessadas sem nenhuma dificuldade.

Continuei a falar com meu servo, como se tivesse pensando comigo mesmo, enquanto me virava para o demônio e perguntava:

— Pashacha, então, o que acha de tentar encontrarmos um corpo para você?

Pishacha sorria, de braços cruzados e acenou positivamente com a cabeça.

"Eu gosto! E é Pishacha!" Lentamente o demônio desaparecia de vista, mas, Hae ainda conseguia sentir a presença do mesmo. "Vou te acompanhar. Quando achar corpo, eu pego."

O padre suspirou, retornando a sua forma "humana" e Tenko apareceu do lado do mesmo, coçando a orelha com a pata.

- Mas que conclusão... Melhor não deixar a Seishikidan saber disso, se não eles vão ir atrás de você furiosamente. - Ele caminhou até a entrada secreta e a abriu de volta. - Podemos retornar agora.

— Oh, desculpe Pishacha — falei, um pouco envergonhado.

Assim que o Padre recomendou não falar sobre isso, acenei positivamente com a cabeça e então comecei a segui-lo.

— Pishacha, você consegue ocupar corpos vivos, ou teremos que achar um morto? Aliás, qual sua preferência?

"Vivo."

-> Igreja - Visão Geral

Um zunido no ar e rapidamente a flecha alcançava seu alvo, a porta da residência. amarrado em seu cabo estava um pedaço de papel amassado, dava para identificar uma frase mal escrita, como se tivesse sido feito propositalmente.

"A besta surgirá em 2 dias no cemitério. Fuja ou lute."


Nenhuma presença era identificada, nem conseguiriam distinguir onde o atirador se encontrava, isto é, se ainda estivesse lá.

Lucca veio correndo para aquele local em busca de segurança. Assim que a passagem se fechou atrás de si, chegou a soltar um suspiro de alivio, mas agora...

Olhou ao redor, vindo a se abraçar conforme reconhecia o local que teve aquele ritual. Acabou caminhando um pouco até vi a recostar as costas na parede. Estava presa ali dentro, em um sentido aquilo era desesperador... Se aquela passagem cedesse... Balançou a cabeça, afastando aqueles pensamentos. Acabou criando coragem para explorar o local, indo em direção ao quarto.

Ao abrir ali, respirou fundo, sentindo o cheiro do mesmo, e mesmo involuntariamente sorriu ao perceber o cheiro gostoso que tinha ali. Clemence realmente cuidava bem da sua higiene apesar do local que vivia...

Caminhou mais um pouco, vindo a fechar a porta atrás de si. Aquilo era o máximo que podia chegar...

Gostaria que tudo acabasse logo. Gostaria de poder ajudar todos logo.

Se sentou na cama e tirou os sapatos para vir a se encolher contra a parede, abraçando as pernas e escondendo o rosto ali.

Iria ficar tudo bem.
Iria ficar tudo bem.

A força lentamente retornava a corpo da loira, que, ao abrir os olhos, viu o rosto de Shariz. Não houve seu habitual sentimento de felicidade em ver o rosto dele, na realidade, não conseguia sentir nada.

A corrupção parecia ter estabilizado, parecendo pulsar e "dançar" pelo corpo dela. Lucca se sentou devagar, olhand ao redor, aos poucos entendendo onde estava, percebendo a situação que se encontrava.

- Eu... Preciso...

Não podia mais demorar. Se levantando, seus pés ainda balançavam incertos dos seus passos. A marca do ritual que havia sido "queimada" no chão começou a brilhar lentamente em vermelho. A garota ofegava, parecia sequer ter ainda suas capacidades mentais completas, como se tivesse se "neutralizado" emocionalmente para se proteger. Parando no centro do circulo ela ofegou, cambaleando, mas conseguiu ficar de pé.

Fechou os olhos, se lembrando do ritual que viu em seus sonhos dezenas de centenas de vezes, e, instintivamente, começou a recitar o encantamento de invocação. As velas ao redor se acenderam em azul, e a luz eletrica oscilou, acabando por se apagar, deixando o ambiente iluminado somente pelas luzes da magia no local.

Iria demorar um pouco, mas... Iria fazer aquilo. Precisava acabar com aquela insanidade. Conforme recitava o encantamento, a corrupção recuava, estava conseguindo adquirir a sua sanidade aos poucos, e a pele da mesma começava a brilhar um pouco. A marca no chão que havia sido queimada lentamente retomava a sua forma original: sangue.