Floresta

A força da besta fantasmal era impressionante, mesmo que não fosse o alvo ela ainda era capaz de lhe causar dano com a aura rubra de sua espada, mais soldados vinham para ataca-lo, entretanto seus movimentos eram rápidos demais para aqueles cavaleiros, o lobo possuía a mesma facilidade para desviar, os dois juntos mais uma vez atacavam Mordred. Rubra não movia apenas recebia todos os ataques dos soldados e logo desaparecia.

[resistir a ira: d20+12+3]

[esquiva: d20+12+9]
[acerto: d20+12+20]
[dano: d15+12+10]

[esquiva do lobo: d20+14+3]
[acerto do lobo: d20+14+3]
[dano do lobo: d15+13-1]

O membro 'Reaver' realizou a seguinte ação: Lançar dados

---

#1 '20' : 5

--------------------------------

#2 '20' : 11

--------------------------------

#3 '20' : 17

--------------------------------

#4 '15' : 10

--------------------------------

#5 '20' : 15

--------------------------------

#6 '20' : 6

--------------------------------

#7 '15' : 7

*O cientista permanecia ali recuado na proteção de seu sobrinho que acabava o ajudando bastante naquele momento o dando tempo para ele poder colocar a mão no peito e buscar aumentar seu foco em recuperar sua mana, bem, não adiantava muito, precisava de mais*

-Ei. –Comentou com Shariz que parecia ter sido atingido por algo que ele não pode ver e por isso seguiu até o árabe e colocou a mão em seu ombro buscando da-lo algum sustento embora ele tenha se recuperado sozinho.


-Amaldiçoada é uma palavra muito forte, eu diria algo como “abençoada”, mas realmente, eu estou enrolando por que preciso de tempo para acumular mais mana, eu acabo gastando mais do que deveria... Ei, sobrinho, aqui! –Chamou por Brand ou talvez quem fosse ele e acenou para o mesmo lá debaixo para chamar mais sua atenção.

-Você já usou se MC? Se sim, me passa um daqueles cristais para repor mana, vamos, não temos tempo! –Depois disso ele continuava acenando por um tempo e soltou Shariz para em seguida dar alguns tapinhas no ombro dele. Seguiu então para Nerus e o pegou por seu imenso cabelo o puxando bem de leve como um irmão ou pai pegando seu parente teimoso o fazendo recuar.


-Ta ficando surdo? Eu te pedi mana também e ta pensando realmente que pode ir enfrentar aquela coisa? Não seja imprudente garoto, eu já perdi filhos demais e você não será mais um, você vai ficar aqui. –Mantinha a mão erguida segurando o cabelo branco do aprendiz para logo em seguida usar os dois punhos –soltando o cabelo- para ficar os roçando com o ossinho nas laterais da cabeça daquele garoto.

-Voce entendeu agora? Hã?! –Acabou parando de fazer aquilo quando sentiu algo vindo de cima e por isso voltou o olhar para aquela direção parecendo ter certo peso e aflição em sua voz.

-Saber-chan! –Os soldados de Mordred acabavam quebrando as torres e com o desabar delas não teve como, ele tinha que recuar mais e claro, não faria isso sem levar seu aprendiz junto. Em meio ao tremor da queda da proteção o homem acabou agindo para pegar Nerus do colo e saltar para trás, sabia que Shariz poderia se livrar sozinho daquilo.


-Saber-chan! –Exclamou a armadura ao mesmo tempo que o cientista e enquanto o encapuzado seguia naquela torre ele ficava no topo daquela outra junto ao cavaleiro traidor que havia acabado de atingir a loira e seus próprios aliados fazendo afastar a armadura que arrastou os pés e cravou a espada no solo para não ir muito longe.

-Você vai pagar por isso! / Você vai pagar por isso! –O comentário uníssono escapou da armadura e de seu até então cavaleiro. A armadura retirou a espada do solo e cortou o ar para o lado.

-Crazy/Madness! –Um completou a fala do outro –embora tivessem falado a mesma coisa- e nesse momento a armadura abriu os braços e literalmente explodiu tendo seus pedaços lançados para todos os lados e seu torso foi contra Mordred o acertando nesse local o lançando para trás e a espada seguia aos céus.

-!!! –Houko pousava no solo com Nerus em seu colo e acabava sentindo uma forte pontada em suas costas graças ao impacto da aterrissagem e não apenas isso, sentia como se seu corpo tivesse travado um tanto, como se tivesse dado um mal jeito na coluna.

-Ai... –Comentou discretamente e se ajoelhava no chão para deixar o garoto ali sentado e então levou a mão até as costas e deu um sutil gemido de dor.

-Okay, estou velho demais para essas coisas... –A expressão era de dor e ele se levantava aos poucos para em seguida olhar sobre o ombro e ver aqueles sinais, inclusive ver que Saber seguia até ali.

-Saber-chan... Shariz, Nerus, Brand, estão todos bem? Pera, cade aquele maluco aleatório... Ah, pouco importa. –Agora com toda a turma reunida dava para conversar melhor já que o sobrinho fez o favor de atrasar o exercito e agora ali o homem decidia que era melhor deixar tudo com Reaver e Artórius.

-Temos que ir junto a Saber, parece que aquelas luzes vão render algo bom, todavia, ainda precisamos de alguém para nos cobrir, como será? –Durante o papo que aquele grupo teria, a cena voltava ao cavaleiro que agora seguia com seu torso jogando Mordred para trás o distancia consideravelmente dos demais para então parar e voar –sim, o peitoral da armadura voou- para trás do corpo do inimigo para então atingi-lo na nuca o fazendo cair para frente diretamente no solo.

-Erga-se! –A perna vinha do nada –sim, a perna da armadura sem estar fixada em nada- e atingia a lateral do corpo do adversário o fazendo sair do chão e ficar momentaneamente suspenso no ar a poucos centímetros do solo para na sequencia receber outro chute da outra perna na barriga o fazendo subir ainda mais e nisto os punhos soltos também virem completando o serviço dando mais quatro acertos revezados que iam fazendo o corpo do cavaleiro traidor subir mais e mais.

-Não acabou! –A cabeça então surgia e batia no crânio alheio o fazendo girar pela falta de sustento e logo de novo ela batia no mesmo lugar o fazendo deitar no ar de barriga para cima –sim, ele basicamente rolou no ar-. Mordred agora visualizava aquele céu fechado que ele mesmo havia produzido e frente a ele tal também podia ver a armadura se completando novamente bem ali, frente seus olhos.

-NUNCA MAIS! NUNCA! MAIS! –Artórius caia sobre Mordred pisando no centro de sua barriga fazendo seu corpo dobrar com tamanho impacto pesado.



-ENCOSTE NA MINHA SABER!!! –O outro pé seguiu com a pisada na face do alheio o fazendo ser jogado com força descomunal para o chão o fazendo ser um alvo mais fácil a Reaver e seu lobo para na sequencia virem as vinhas de Brand. Com o impacto da pisada o cavaleiro teve impulso para ir para trás e rolar no ar se afastando do oponente e caindo de pé no solo levantando a mão para pegar a espada que finalmente caia dos céus e usa-la para cortar o ar a frente em diagonal e assim assumir uma postura ereta com a lamina empunhada voltada para baixo e assim aguardava o resultado de sua investida. 


+75% de MC = 115 de mana atualmente. 

2D20 + 6 + 12 para acerto da perna direita
2D20 + 6 + 12 para acerto da perna esquerda
2D20 + 6 + 12 para acerto do punho direito
2D20 + 6 + 12 para acerto do punho esquerdo
2D20 + 6 + 12 para acerto do peitoral-torso
2D20 + 6 + 12 para acerto da cabeça.

2D6 + 6 + 12 para dano da perna direita
2D6 + 6 + 12 para dano da perna esquerda
2D6 + 6 + 12 para dano do punho direito
2D6 + 6 + 12 para dano do punho esquerdo
2D6 + 6 + 12 para dano do peitoral-torso
2D6 + 6 + 12 para dano da cabeça.

The member 'Houko Choi' has done the following action : Lançar dados

---

#1 '20' : 18, 14

--------------------------------

#2 '20' : 5, 6

--------------------------------

#3 '20' : 9, 18

--------------------------------

#4 '20' : 14, 7

--------------------------------

#5 '20' : 4, 5

--------------------------------

#6 '20' : 4, 6

--------------------------------

#7 '6' : 1, 1

--------------------------------

#8 '6' : 1, 3

--------------------------------

#9 '6' : 6, 2

--------------------------------

#10 '6' : 1, 4

--------------------------------

#11 '6' : 1, 6

--------------------------------

#12 '6' : 3, 5

The member 'Origin's Word Creator' has done the following action : Lançar dados

---

#1 '20' : 1

--------------------------------

#2 '8' : 4, 8

Brandon, Houko, Emilie, Shariz e Nerus.

Eis então que os bravos combatentes chegam até a misteriosa luz, localizada no extremo oeste da floresta. Conforme aproximavam-se da mesma, notaram que seu brilho esvaía-se na mesma medida, até enfim se extinguir. Ao contrário do que se esperava, eles observaram o ambiente escurecer mais e mais, até que a floresta tornou-se um breu negro e sombrio. Era como se fosse uma parte oculta daquela Reality Marble.

Mais a frente, em meio a árvores retorcidas e cipós emaranhados, eles avistaram uma estátua de pedra desgastada pelo tempo. Ela retratava um guerreiro barbudo, confiante e bem equipado. Os mais estudiosos perceberiam logo na primeira vista que os símbolos em sua armadura identificavam que ele lutava pelo Rei Arthur, enquanto os mais detalhistas veriam que sua grande espada era feita de ferro e que era removível.

- Aproximem-se, guerreiros. - Ecoou a voz, grave e firme. Apesar de estar presente em toda aquela mata sombria, sua origem era evidente a estátua, essa que por sua vez tinha os olhos tomados por um intenso brilho. - O meu nome é Hendor e sou um dos generais do exército do Rei Arthur. Para vencer esta batalha, precisarão da minha ajuda.

Conforme o brilho nos olhos da estátua aumentava ainda mais, a mata atrás de si se abria, formando um corredor que levaria todos ali para uma doca antiga e escura, parecendo uma prisão. Envolvendo essa pequena construção havia um véu rubro que a ligava até o derradeiro inimigo.

- O nosso inimigo alimenta-se das almas de pessoas que guardam rancor e são tomadas por sua fúria após a morte. Ele suga cada migalha de sua existência e se fortalece com a ira de cada um de nós. Aquelas que não sucumbiram, entretanto, ainda podem ser libertas e assim a besta se enfraquecerá - Disse a misteriosa voz enquanto o caminho abria-se mais e mais para os guerreiros. - Passaram-se centenas de anos e suas almas foram tão deterioradas que a própria memória se perdeu. Encontrem os prisioneiros da fera e ajudem-nos a lembrar dos motivos de sua ira, fazendo assim com que o abandonem. Apenas assim poderão ter chances aqui.

A voz enfim cessou, assim como o brilho nos olhos da estátua. Sua mensagem e o caminho que abrira, entretanto, permaneceram ali. A missão de Hendor ali havia sido cumprida.

Trilha:

Aquele ambiente era tão medonho e sombrio que fez com que um curto caminho parecesse demorar décadas. Ao fim da trajetória, encontrava-se a prisão com seus portões abertos, tentando apenas com sua silhueta afastar os personagens. Sua porta que parecia uma grande boca que daria num buraco de trevas e desolação pareceu engoli-los quando enfim adentraram. 

Lá dentro haviam cinco celas diferentes, todas alinhadas, cada uma com uma figura fantasmagórica dentro de si. Com a aproximação dos personagens, cada uma delas tomou seu posto rente a um membro aleatório daquele grupo, como se clamassem por suas ajudas. Dentro de seus olhos, viram uma alma angustiada que questionava-se sobre sua própria existência. Eram como prisioneiros de si mesmos.

Brandon:

- Um veneno da alma, a contraparte cruel de toda paixão. Do amor cresce, até que o amor deixe de existir por sua conta. De onde vem a minha ira? - Perguntou a Brandon a primeira alma, num tom desolado de quem não esperava mais uma resposta. 

Ela tinha uma silhueta feminina e, pelos traços quase invisíveis no rosto, estava já no fim de sua juventude. Ela carregava, entretanto, uma aliança extremamente brilhante e cara em seu indicador direito.

Houko:

- Ela empunha a espada quebrada e separa os verdadeiros reis dos maldosos tiranos. De onde vem a minha ira? - Perguntou a magérrima figura, com um olhar cansado e baixo. Em sua mão havia um mísero pão, em seu corpo haviam míseros trapos, e em seu peito havia um profundo corte que atravessava todo o tronco.

Emilie: 

- Nenhum homem a viu mas todo homem a conhece. Mais clara do que o fogo, mais afiada do que qualquer espada. Aparece subitamente e causa a queda do mais poderoso exército. De onde vem a minha ira? - Questiona a figura de uma pobre idosa vestindo trajes tradicionais camponeses. Em sua mão esquerda jazia uma saca de trigo, mas não havia um só grão.

Shariz:

- Até mesmo o rei mais rico não pode viver sem ele. Queima mais do que o sol e mata mais do que a peste. Se bem aplicado, pode curar melhor do que qualquer médico e proteger melhor do que qualquer escudo. De onde vem a minha ira? - Ecoa a voz na cabeça de Shariz. Suas roupas eram elegantes e, ao julgar por suas feições, era muito vaidoso.

Nerus:

- Um olho por um olho, um dente por um dente. O preço em sangue deve ser pago por completo. Qual o motivo da minha ira? - Questiona a figura de um jovem adulto, que por sua vez porta um punhal. Este, entretanto, está completamente seco, diferentemente de seu tórax ensanguentado.

- Que diab... - Sentira seu cabelo sendo puxado, logo sendo repreendido por Houko, o homem que provavelmente mais lhe aproximava de uma figura paterna. Calou-se, como que se, finalmente, estivesse voltando à realidade, em seguida se encolhendo ao sentir a lateral da cabeça ser pressionada, confuso. Decidira retrucar algo, mas preferira observar a situação, uma vez que estava apenas se deixando levar pela vontade de destruir as coisas anteriormente, sem realmente parar para analisar as coisas. Isso não era típico de Nerus, e ele mesmo sabia disto. 
 Distraído, não percebera o local começar a desabar, e logo se vira nos braços de Houko. "Isso é sério mesmo?", indagara-se mentalmente ao ser carregado, claramente com uma expressão composta de um misto de embaraçamento e incredulidade. Mantivera-se em silêncio, apenas decidindo ignorar aquilo e focar na batalha, até que o cenário alterou-se quase que por completo.
 (...)
 Diferente da reação ao repetir os passos que cometera na infância, Nerus não sentia tanto medo, receio ou ressentimento ao ver uma referência tão dolorosa naquela figura empunhando um punhal. Na verdade, sentia um pouco de empatia olhando no olhar daquela figura desesperada, que desejava devolver o dano causado na mesma moeda. Afinal, isso era o justo, não? Alguns sacrifícios deviam ser feitos para um bem maior.
 Não demonstrava a expressão calma de sempre, na verdade ainda parecia bem irritado, mesmo com Shariz lhe curando, provavelmente uma raiva proveniente do próprio Nerus, que por muito tempo sentira-se vazio e indiferente quanto à própria existência, provavelmente sentindo-se sozinho após a morte dos avós, não encontrando a mãe em local nenhum. Nem sequer sabia se ela ainda estava viva!
 Seu tom de voz parecia mais frio e firme, não mais demonstrando calma excessiva ou um ar de gentileza. Na verdade, demonstrava cansaço, e não apenas físico. Mentalmente, estava exausto, via-se encontrando emoções que a muito tempo estavam adormecidas, congeladas, e a sensação era um pouco sufocante, quase soterradas por raiva. Odiava ser pressionado, disso sabia, mas não sentia tal emoção com intensidade anteriormente.
 Refletindo na pergunta daquela miserável figura, decidira dar um palpite. 
 - Vingança... - Respondera em um tom fraco, incapaz de desviar os olhos daquele homem. - Você procura uma justiça de igual valor ao dano que lhe fora causado...

*Chegando ao local e estando reunido aos demais “heróis”, o cientista que agora mais parecia um jovem da ordem dos assassinos devido seu capuz branco que ocultava boa parte de seu rosto permanecia ali esperando respostas e bem, parecia que o plano era realmente apenas seguir a luz que estava relativamente distante*


-Certo. –Olhou para trás vendo a grandiosa floresta densa que se formou com o feito do sobrinho ela que então separava o cavaleiro de sua armadura que agora lutaria sem nenhuma supervisão junto ao servo que também era seu segurança.

-Não se exceda, Reaver. –Seguiu então junto aos demais rumo aquela luz misteriosa que se encontrava ao longe e quanto mais perto se estava menos ela brilhava e quanto menos ela brilhava mais escura a floresta ficava como se estivesse sendo tomada pela noite sem luar.

-... –A cada passo naquele breu que ia se formando o homem começava a ouvir vozes vindas das sombras, vozes que riam como crianças sádicas, vozes que sussurravam e pareciam estar felizes com alguma coisa.

-Entendo. –Ignorava as vozes das sombras que pareciam toma-lo não só a mente como o corpo também de forma discreta, mal dava para se perceber que aquilo acontecia já que subiam pelos pés e se misturavam “naturalmente”. Analisando aquela construção desgastada a sua frente ele percebia pelos detalhes os traços de um típico seguidor do Rei Arthur, realmente, realmente aquele espaço alternativo parecia dedicado aquele Rei caído e suas obras e feitos, todavia, a atenção era mais para a arma daquela estatua do que para o que aquele homem dizia, realmente não dava a mínima. 


-Rancor, é? –As cenas na mente refletiam imagens de eventos “recentes” como as mortes de Subaru e Beatrice, se lembrar do que houve com os dois acabava fazendo o homem fazendo sorrir torto e dar uma breve risada cínica enquanto serrava o punho com força e isso somado ao fato da suposta traição de seu filho mais novo, realmente era um turbilhão de rancor muito bem disfarçado.

-Libertar prisioneiros? –Riu em escarnio com sutileza ao se lembrar que ele havia feito prisioneiros e agora teria que libertar outros de outro alguém, realmente era algo hilário.

-Bem, nada na vida é de graça. –Apontou a mão para a espada da estatua e esta logo parecia se mover sozinha e acabava escapando de onde estava seguindo girando até o encapuzado que a pegou com precisão pela empunhadura, girou e anexou a uma bainha que surgiu em suas costas mantendo-se em um ângulo diagonal para dependendo do tamanho a arma não ficar arrastando no chão e claro, para o peso do novo equipamento ser distribuído melhor.

-Vamos. –Seguiu em frente naquele lugar pensando sobre tudo já que agora tinha um tempo para isso e a cada passo que dava mais perturbada sua mente ficava conforme seu rancor ia sendo alimentado, afinal, ele nada podia fazer enquanto estivesse preso naquele lugar.

“-A Saber poderia simplesmente destruir todo esse local, mas levando em consideração seu nível de poder...” –Se lembrava da batalha da loira contra seu aliado Caster e com isso lembrava de seu poder contra realidades alternativas, todavia, assumindo o possível resultado daquilo, acabou desistindo.

-? –Perdido em seus pensamentos ele mal percebeu onde já estava e com aquela fala direcionada para si ele encarou o prisioneiro nos olhos podendo ver o cárcere interno que ele possuía, visão que já conhecia bem, bem até demais.

-O motivo da sua ira? –Ouviu a seguir a voz de Shariz e percebeu que ele o encarava e acabou retribuindo o visando pelo canto dos olhos mesmo que isso não pudesse ser visto devido o capuz e no processo levava a mão até a empunhadura da arma que tinha e a segurava com firmeza.

-Eu não tenho tempo para essas gracinhas. –Sacou a espada e a cravou no chão próximo ao árabe e depois disso voltou a atenção aquela pobre alma repugnante que o fez emitir um “tsc”.


-Você deve usar essa coisa melhor do que eu, provavelmente, estou voltando, não tenho tempo para lidar com o problema dos outros, já não bastam os meus, boa sorte brincando de adivinha com esses moribundos. –Deu as costas e começou a fazer o caminho inverso para poder retornar de onde havia vindo e poder ajudar o servo e o cavaleiro naquele combate, ainda mais agora que havia restaurado certa parte dos seus poderes.

Como resultado das magias lançadas por Nerus e Brandon, o exército de Mordred que recentemente destruíra as construções feitas por seus inimigos foi novamente derrotado. Ao horizonte, sem tardar, a última horda se aproximava, ainda que seu papel já houvesse sido cumprido. A dimensão distorcida causava efeitos tão negativos nos personagens que a vitória da besta era quase garantida.

O monstro, assim como fez anteriormente, sofreu todos os golpes desferidos sem qualquer tentativa de reação. Sua insanidade provinda dos instintos primitivos que seguia apenas aumentava conforme o sangue enegrecido esvaía-se de seu corpo, e em breve Reaver perceberia que apenas a tornava mais poderosa.

- Aonde estão?! Eu quero mais! - Brandou a fera, procurando os inimigos ao seu redor. Aquela besta havia sido acordada e agora estava faminta.




Instintivamente, ele saltou enfurecido na direção do único ali presente, mirando sua espada extremamente afiada diretamente no tronco do seu alvo. Já havia esburacado-o antes e era hora de finalizar o trabalho.

Dados:

The member 'Fate Bringer' has done the following action : Lançar dados

---

#1 '40' : 15, 24

--------------------------------

#2 '40' : 40, 3