Blocos Residenciais

por Ryou Hayashi Ter Jan 03, 2017 2:06 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Bairros dispostos lado a lado com pequena ruas de alimentação. Os ônibus não costumam passar dentro dos bairros para não perturbar os moradores. Contam com ruas estreitas que mal cabem dois carros, então é bem comum que a maioria prefira andar. As casas residenciais são relativamente simples, tendo apenas algumas que se destacam no local.

-> Principal

por Loïc Mitchet Qua Jan 18, 2017 2:34 am

Sem parar com aquele ritmo de defesa e ataque, Mitchet continuou: primeiro, tentou defender-se dos ataques de seu mentor através de um movimento para longe de seu alcance. Em seguida, sem pensar duas vezes, atacou-o quatro vezes seguidas no peito para arrancar seu fôlego caso fosse certeiro, e ao menos, tentar diminuir aquele tempo de batalha que não fazia ideia do quanto mais iria durar, visto estarem ainda de pé. O problema é que o moreno não estava disposto a desistir por nada.

[ Esquiva: 1D20 + 1 ]
[ Dano: 4D20 + 3 ]
[ Acerto: 4D20 + 1 ]

por **Administrador** Qua Jan 18, 2017 2:34 am

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#1 '20' : 19

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#2 '20' : 10, 17, 10, 9

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#3 '20' : 18, 4, 8, 10

por Fate Bringer Qua Jan 18, 2017 2:37 am

Novamente ele tentatava se defender de dois ataques
enquanto dava um ataque rápido

Mesma fórmula de antes

por **Administrador** Qua Jan 18, 2017 2:37 am

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#1 '20' : 5, 8

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#2 '20' : 6

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#3 '6' : 4

por Fate Bringer Qua Jan 18, 2017 2:38 am

Hp atual: 47

por Loïc Mitchet Qua Jan 18, 2017 2:47 am

Sentia certa fadiga em estar lutando daquela forma a um certo tempo, já, entretanto, repetiu o mesmo ataque e defesa anteriores e que, se assemelhavam ao restante dos que fez desde que começaram a se encarar punho a punho. O mesmo era apenas: investir em mais ataques diretos, por estes parecerem ser mais efetivos.

[ Esquiva: 1D20 + 1 ]
[ Dano: 5D20 + 3 ]
[ Acerto: 5D20 + 1 ]

por **Administrador** Qua Jan 18, 2017 2:47 am

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#1 '20' : 9

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#2 '20' : 4, 17, 5, 13, 2

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#3 '20' : 20, 5, 19, 4, 2

por Fate Bringer Qua Jan 18, 2017 2:50 am

O homem abria os braços, havia cansado-se daquilo.

- Prometa-me que salvará a minha filha Mitch... eu lhe suplico.

Recebendo os últimos golpes dele. O sangue pintava o corpo de Loid e ele caira morto

O portal então transformava-se numa esfera de água que se aproximava de LOID.

por Loïc Mitchet Qua Jan 18, 2017 3:01 am

Loïc não aguentou mais guardar toda aquela dor. Abraçou o mais velho com toda força que tinha, e enquanto aquele sangue alheio escorria pelo próprio corpo, os olhos fechavam-se lentamente, deixando um aperto no outro. — Eu prometo que salvarei todos, pai. — murmurou baixo e totalmente melancólico, deixando aqueles sentimentos que prendia saírem por alguns segundos. Em seguida, teve de se recompor como bem sempre fazia, tornando a ficar de pé enquanto passava a mão pelo rosto. Este permanecia inexpressivo, tendo de engolir o grande e pesado trauma que aquela luta acarretou. O corpo precisava de um descanso em breve, assim como sua mente.

Então, deixou com delicadeza o corpo do mesmo repousar em paz, fechando-lhe os olhos. Após isso, o moreno olhava para aquela esfera que se aproximava, realizando o mesmo ato, porém, tocando-a com cautela. — O que é isso..?

por Fate Bringer Qua Jan 18, 2017 3:13 am

A esfera de água começava a pingar, quente e salgada: como uma gigantesca lágrima. O poder de alguém que entendia como era ter perdido alguém e como a depressão toma forma, a dor também. Com isso a bolha finalmente se tornava um humano.

Praticamente chorosa a água dava espaço para aquele ser desforme

por Fleur Qua Jan 18, 2017 3:31 am

De forma lenta e suave, a figura tomava forma. Tão delicada e frágil quanto uma lágrima que corre pelo rosto daqueles que sentem dor, a imagem disforme finalmente parecia se ajeitar-se, tomando uma forma definitiva. Primeiro braços, depois pernas, um tronco e cabeça. Vagarosamente, intensamente, como o choro de uma criança. Os cabelos longos e escuros como a noite adornavam-a os contornos suaves, enquanto os pés tocavam com cuidado o chão, primeiro a ponta e depois o resto, firmando as pernas no solo, que logo foram cobertas pelo longo vestido claro. Uma mão ergueu-se lentamente em direção ao rapaz; o jovem mestre, antes que os olhos escuros como ônix se revelassem para este novo mundo, encarando a figura a ponto de desmantelar-se no chão, quebrado como milhões de cacos de vidro.

Um minuto passou-se antes que a voz da mulher soasse alta o bastante para ser ouvida; doce e suave, quase terna, acalentadora; — És tu meu mestre? — Perguntou, um sorriso calmo pintando-a os lábios rosados, enquanto os pés a traziam um passo para frente, para mais próximo a figura masculina; — Dói, não é? Dói. — E num ato totalmente inesperado, tocou-lhe a mão delicadamente, apenas um roçar de pontas dos dedos na tez manchada de vermelho.

— Se és tu meu mestre, chores já. — Pediu, a postura ereta e os olhos firmes, mas ainda com o sorriso gentil. Já não o tocava mais. — Chores agora, pois não permitirei ser guiada por alguém que chora. — As palavras eram duras, mas a expressão de calmaria e acalento no rosto da mulher a contradiziam; — É doloroso e horrível. Mas um guerreiro não pode-se deixar chorar. — E então, fechou os olhos. Queria respeitá-lo, e por isso, só se apresentaria quando o homem já estivesse em melhor estado.

por Loïc Mitchet Qua Jan 18, 2017 1:32 pm

Os olhos de Mitchet arregalaram-se lentamente, sem acreditar no que estava acontecendo bem rente a si. Gradualmente, aquela bolha de água que mais assemelhava-se com uma grande lágrima tomou uma forma humana: era uma mulher bela e delicada, com traços marcantes. Observava com fixação cada pequeno detalhe que surgia com o tempo, tendo tido a honra e prazer de admirá-la em um evento de tamanha perfeição. Era como uma luz repentina que havia caído-lhe naquela noite. Em contraste, o moreno estava prestes a partir-se em pequenos e perigosos cacos no chão, sem ter mais ideia de como suportaria todas aquelas vozes, toda aquela pressão. Então, semelhante a uma bomba, aquele questionamento o pegou de jeito. Vários pensamentos surgiram em sua cabeça, trazendo consigo diversas memórias torturantes.

— Dói. — a voz saiu completamente chorosa em resposta a pergunta da mulher, enquanto o corpo tremia em resposta. O sangue ainda estava úmido e recente, manchando-o em sua pele.. o sangue que ele mesmo havia derramado. Porém, antes mesmo que pudesse voltar a ouvir as palavras ditas pela morena, fez um ato inesperado. Sua cabeça ergueu-se bruscamente para cima, enquanto tomava-a pelas laterais pelos fios negros. Apertou, com a feição insana. Os olhos eram opacos, vazios, e no canto de cada, surgiram pequenas lágrimas que desabrochavam. Estava desolado, perdido, triste. Não sabia mais o que fazer, muito menos como seguir em frente. Outra vez, suas expressões mudaram sem mais nem menos, entretanto, dessa vez era a mais singela e pura, expressando todos aqueles sentimentos que guardava a tanto tempo, os socando dentro profundamente do próprio coração. Não havia mais espaço lá — sofreu o bastante, ou pelo menos, por seus pais.

— Eu não aguento mais..! EU NÃO AGUENTO! — gritou, e sem temer, deixou todo o choro que prendia a quinze anos sair. O homem caia de joelhos no chão, totalmente trêmulo enquanto chorava como uma criança, completamente sentido e como se tivesse perco algo que nunca mais poderia ser recomposto. Algo que havia caído no abismo do esquecimento, e na realidade, era dessa forma. Nada, pelo menos naquele momento, poderia trazer seus pais de volta. Nada poderia curar todos os anos que passou precisando de um carinho, mas, não. Estava estudando armas. Aprendendo a matar, a ser uma máquina. — EU NÃO QUERIA AQUILO! Eu só queria eles de volta! — disse, começando a ficar realmente em um estado deplorável. O corpo estava já derrubado ao solo qual terminou seu último pecado, enquanto debatia-se contra si mesmo. Era nojo. Nojo de si mesmo. Sempre deu tudo de si, porque pessoas apenas gostam daqueles realmente esforçados e felizes. É assim que funciona.

Algumas vezes, podia sentir o que era felicidade de verdade. Haviam pessoas como Loid e Victor que eram capazes de fazê-lo sentir uma pequena alegria em seu coração quando cuidavam do pequeno Mitchet. Sempre procurou, então, manter um sorriso no rosto, seja ele verdadeiro ou não. Forçava-se a parecer bem, a parecer uma pessoa sem problemas, a parecer uma pessoa curada de seu passado. Mas, no fundo, apenas ele sabia. Apenas Loic sabia que, quando acordava de manha em um grande casarão e não tinha ninguém consigo, chorava silenciosamente porque quando seus pais estavam vivos, ele costumava ser animado pelos gritos e festanças de dois. Que quando ia para o trabalho, e sentia na pele o que era estar no lugar deles, possuía a angustia constante de estar procurando pelos responsáveis de seu trauma. Apenas ele sabia o que era estar a beira da depressão e se segurar no artificial. Porque ninguém nunca demonstrou interesse por si, e pela primeira vez na vida, alguém havia notado sua tristeza. Alguém havia notado aquele ser transparente, invisível, e que ninguém nunca se preocupou em perguntar se estava realmente bem.

Existiam tantos outros problemas para passava, que simplesmente cuspiu-os através do choro. Sua cabeça já estava transbordando com a sua nova perturbação de ter matado a única pessoa que lhe era importante, que não conseguia citá-los. Por conta disso, continuou a chorar, até sentir-se satisfeito, até sentir-se não curado, mas que um band-aid tinha sido posto sobre suas feridas. O chão, aquele lugar que sempre merecia, estava sendo o seu colo naquele momento essencial. A própria mão, por fim, estendeu-se em direção daquela que havia feito o mesmo se abrir, tentando encontrá-la meio a todo aquele caminho. Não estava mais escutando, vendo, falando. Sua mente se tornou puro branco, quase partindo se não parasse logo.

por Fleur Qua Jan 18, 2017 1:52 pm

Os olhos da mulher observavam com calma a cena que seguia. Tortuosamente, o quanto aquilo devia doer? A resposta estava diante dos próprios olhos. Aquele sofrimento escorrendo em forma de lágrimas pelo rosto tão jovem. O quanto ele havia sofrido? Não havia nem percebido quando finalmente se aproximara do rapaz, sentindo a mão ser segurada fortemente. Devia afastá-la. Devia simplesmente matá-lo ali por ser tão fraco. Mas... Ele realmente era? O quanto tempo ele devia ter sofrido, para estar chorando daquela forma? Respirou fundo, envolvendo com os dedos longos e finos a mão do rapaz e se ajoelhou em frente ao próprio mestre, suspirando de forma discreta; sem pressa, levou a outra mão até os cabelos do homem.

— Mestre. — Chamou-o de forma suave, porém firme, fazendo-o erguer o rosto quando o puxou para cima pelo queixo — Você não deve chorar mais. Eu, sua serva, prometo que farei-te vencer. E assim, poderá recuperar todos aqueles que perdeu. — Apertou-o os dedos, novamente voltando os dedos para os cabelos dele, o fazendo um suave cafuné, consolando-o. Conhecia a dor de perder alguém. — Vamos para casa, uh? — Pediu com calma.

por Loïc Mitchet Qua Jan 18, 2017 2:11 pm

Ao sentir a própria mão ser segurada, foi como se alguém tivesse desligado aquele seu modo desesperado. Lentamente, realmente pouco a pouco, foi se acalmando. Passou alguns minutos em silêncio, para que pudesse se recompor o suficiente para ao menos, seguir em frente. Ele era mais forte que aquilo, não podia deixar-se parecer tão fraco perto de uma pessoa que estava chamando-o por um título tão alto — e que curiosamente, não fazia a mínima ideia do porquê a mesma estava chamando-o de algo tão grande. Sabia claramente que não era como ''mestre'' literal, visto toda a situação que a fez surgir. Entretanto, estava cheio de perguntas para quando chegassem em casa.

Assim, após tal dito curto tempo que levou para que Mitchet levantasse do chão e engolir todos aqueles sentimentos pesados, a sua aura habitual foi trazida de volta. Um homem simples, porém, sempre distante. A sua feição tornava-se serena com facilidade graças ao cafuné relaxante que recebia, o que poderia ser dito como uma ação muito bruta por mudar de humor facilmente, mas que em partes, também foi ajudado pela habilidade que foi trazida junto ao seu passado. — Prometo que não irei te perder. — foi a única coisa que prometeu a menor, apenas terminando de tirar uma boa parte da poeira que pegou em sua roupa, e ajeitando-se o máximo possível. Sua frase havia soado um tanto mais profunda que o normal, assim como estava completamente sério sobre o que disse.

Porém, sorriu. Sorriu gentilmente, balançando a cabeça para a mesma. Estava um pouco sem jeito por ter feito uma cena tão deplorável, ainda, mas preferiu não comentar. Por ser um observador nato, pôde notar suspiros e outras reações que fizeram-o notar que poderia estar sendo um estorvo, mas ao invés de se desculpar, fez o contrário: — Obrigado. — murmurou baixo para a mesma, indo pegar a moto que estava estacionada perto de um dos blocos. Trouxe-a para perto da serva já montado, apontando. — Suba, e vamos para casa. — falou com suavidade.

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