Rua Principal

Relembrando a primeira mensagem :

A rua que cruza a cidade de um ponto ao outro, passando por toda área comercial e residencial. A partir dessa rua que se pode chegar em qualquer ponto da cidade, então é comum estar relativamente movimentada apesar de se tratar de uma rua em uma cidade pequena.

Abaixo o custo da movimentação sem Transportação:

Acessos:
-> Mercearia -1 ST
-> Bar -1 ST
-> Blocos Residenciais -1 ST
-> Cemitério Summer Hill -1 ST
-> Outros Bairros -3 ST
-> Rio/Ponte -3 ST

O que quer que fosse foi gerado, se movimentando lentamente apesar dos ventos que o formavam se moverem tão rapidamente. A criatura parecia uma espécie de elfo, pequeno, com asas e seus olhos, única parte o qual tinha algum brilho, vasculhou seus arredores.

Agilmente aquele pequeno ser se moveu até enfim disparar pela chuva, até enfim desaparecer de vista.

Seja o que fosse, foi embora.

— Ninguém quer pegar um resfriado assim tão fácil. — ele respondeu, ponderando sobre as palavras dela. Nem mesmo se passava pela mente dele que ela poderia ser uma maga - não estava realmente habituado com aquelas pessoas. — Mas você está certa, não tenho para onde ir. Vim para a cidade na casa de um amigo, mas encontrei a casa dele para vender. Desde então tenho vagado procurando-o, entende? Mas até encontrá-lo, estou morando na rua, em vielas por aí ou em prédios abandonados.

Ele falava com normalidade, não estava exatamente interessado em ter segundas intenções. As coisas até mesmo pareciam boas para ele.

— Não é exatamente uma vida ruim, ter boas roupas me deixam bastante propenso a conseguir mendigar uma comida aqui ou ali, dando a desculpa de que estou apenas sem dinheiro para o metrô. Entende?

— Eu não tenho contato com ele a tempos. Eu vim aqui pois era o único lugar onde eu me lembrava que poderia encontrá-lo, mas ele parece ter se mudado. Duvido que tenha saído realmente da cidade. — se sentou no banco, ignorando agora a chuva e cruzando as pernas. 

— Sabe, eu estou tentando arrumar um lugar, mas não está sendo fácil. Até lá, é provável que eu me mantenha nas ruas ou trabalhando em algum lugar por dinheiro. Não tenho problemas com perigo, eu sei me defender. Sou muito bom em chop, zap, zub! — disse essas últimas três palavras como se fossem os efeitos sonoros de seus golpes, enquanto golpeava o ar ao melhor estilo Bruce Lee.

— Não, não sabia não. — disse quase que para si mesmo, fitando o nada. — Mas bom, nós não temos contato a um tempo. Eu estou procurando-o por isso, entende? 

Ele se acomodou no banco, jogando-se para trás e apoiando as costas. 

— Estou procurando ainda, mas em breve creio que acharei, nem que seja em um depósito ou em um mercado. Quero apenas o suficiente para alugar um quarto de hotel. — sorriu e voltou o olhar para ela novamente. — E sim, sei dos perigos. Bandidos, assassinos, estupradores, esse tipo de coisa. Deveria existir mais coisa que eu não sei?

— Irei considerar com carinho. — acenou com a cabeça para ela, sorrindo. Não entendeu bem o que eram aqueles gestos, mas quem liga? Gente louca é assim mesmo. Esperou que ela se afastasse para, enfim, novamente colocar seus circuitos mágicos para funcionarem. 

— Bom, eu creio que irei agora. Para onde quer que seja. — disse e levantou-se, acenando de forma gentil para a moça. — Espero nos encontrarmos novamente qualquer hora!

Andando pela chuva, que agora estava se reduzindo apenas a um pequeno chuvisco, vinha um homem, relativamente alto e bem vestido, cabelo preto jogado para trás e olhos claros.

Sua expressão era dura, séria, quase irritada. Suas mãos estavam nos bolsos e ele andava um tanto inclinado, até estar passando pela praça e parar brevemente, analisando a dupla que ali se encontrava.

-... Tsc...

Era claro que o mesmo estava julgando silenciosamente os dois.

Começou a andar para a direção contrária até ouvir a voz da moça. Havia percebido o homem ali, mas tinha planos para ele. Porém, percebendo que a dona havia também visto o rapaz, virou-se na direção do homem com curiosidade no rosto.

— Hm? Não conheço a figura. — Balthazar levantou a mão, acenando para o homem. — Oi! Oi, oi! E aí, moço, podemos ajudar?