Fate/Steigen - SEASON AVALON
Você foi convocado à Guerra pelo Santo Graal. Prepare-se e lute com todas as suas forças - garanta que seu corpo não fará parte das pilhas de cadáveres que pavimentarão as ruas até os Céus.

Anime-se, jovem! Teu desejo será garantido.

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Fate/Steigen - SEASON AVALON
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Fate/Steigen - SEASON AVALON
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Last Chapter - Heinrich, Derog, Ai Yukimura e Ryou Hayashi

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Mensagem por Ryou Hayashi Dom maio 14, 2017 8:50 pm

Derog

Da janela do quarto do hotel, impossível de ver por conta do reflexo das luzes lá embaixo e da escuridão do interior do recinto, um homem que era muito mais velho do que aparentava observou quando o gigante de pedra caiu diante das forças unidas do Houko com o enviado do Bleidd. Blair lhe contava, na distância, como decorria a situação toda, enquanto, atrás de si vinha um homem loiro de cabelos longos, segurando duas taças de vinho e um sorriso nos lábios.

- Parabéns, Hayashi. Ou prefere que eu te chame por Abraham?

Ao se aproximar da janela, a luz da rua iluminou a face do Derog, que sorria, passando o braço direito sobre o ombro do ruivo e deixando a outra taça do lado do rosto do mesmo, que observava estoicamente. Os olhos amarelados e brilhantes do seu anfitrião observaram a rua, rindo suavemente.

- Você alimentou muito bem a humanidade com essa pequena festa. Devo admitir, nem eu esperava tudo isso. - Fazendo uma breve pausa na sua fala, a expressão da sua companhia era imutável e acabou girando os olhos. - Ah, vamos, tudo isso é por conta daquela garota? Ela iria morrer de qualquer forma, e veja só, ela vive! Quer dizer, Sargão sempre foi um homem muito interessante, mas tem algumas coisas que nem eu espero.

Derog riu calmamente, jogando o corpo para frente e mesmo com isso o corpo do Hayashi se manteve imóvel e de braços cruzados. Deixando escapar um suspiro, o jovem guiou a mão e tirou os óculos, guardando-os dentro do bolso interno do casaco de colegial. O riso lentamente se silenciou e o loiro ajeitou a postura, olhando seriamente agora para Ryou.

- O que foi? Isso não é apenas por conta dela…
- Eu consegui deter Bleidd por agora. - Enfim a voz do jovem soou, mas parecia muito mais exausta e velha do que até então. - Essa guerra era para os humanos, não era para líderes meterem o nariz nela...
- E você acertou, de novo, que eles iriam tentar intervir para alimentar os interesses deles e ainda por cima conseguiu intervir, de novo! Abraham, quando você espera clamar vitória no que você já conseguiu?

Os punhos do ruivo se apertaram na camisa, o cenho do lábio se ergueu suavemente e subitamente deu meia volta, indo em direção a saída do local. Seus passos eram pesados e mesmo no carpete era possível de escutar os passos do mesmo. Derog virou o corpo para continuar a acompanhá-lo com o olhar. Um suspiro exasperado escapou da boca do loiro, e quando sua companhia veio a tocar na maçaneta, a porta não quis se abrir. Ryou respirou fundo.

- Cunobelinus, abra essa merda agora.
- Vamos ver, temos um espírito maior, dois anciões, um maníaco por poder, um monte de homunculos a solta, e do total de doze participantes, apenas dois morreram. A homunculos nem vale a pena contar, ela não me deu uma refeição decente. E acima disso, conseguiu trazer a Pedra Original de volta ao mundo e deteve que Bleidd conseguisse tomar posse dela! Como isso não é uma vitória, Abraham?!
- Por que pessoas demais morreram para isso!

O som do vidro se partindo encheu o ambiente quando a taça que se encontrava na mão direita de Derog foi destruída pelo mesmo, derramando seu líquido escarlate-rubro pelo chão. Ryou virou o corpo sutilmente para observar, por cima do ombro, a figura que, apesar de sorrir, os olhos foram tomados por fúria e os cabelos loiros começaram a se erguer no ar.

- Demais..? - O murmúrio ecoou por todos os lados do apartamento. - Me permita refrescar sua memória, seu velho idiota, que você sacrificou nove vidas para imbuir o novo catalisador com o poder necessário para ser uma versão imperfeita da Pedra; não bastasse isso, ainda foram mais nove vidas perdidas para que os mestres pudessem se tornar elegíveis durante as preliminares; e devo lembrar de todas as pessoas que morreram durante a explosão e incêndio da minha boate que foi provocada pelo imbecil do Aristóteles e sem contar também todos os inocentes que morreram durante essa demonstração da Shielder… Não me venha com sua moral quando uma cidade inteira foi praticamente destruída porque você quis brincar de dar uma “chance” para mortais se tornarem deuses. Você pode querer se desculpar o quanto quiser, Abraham, mas, isso não vai mudar sua hipocrisia como “protetor da humanidade” que tanto deseja ser.

Os cabelos voltaram a posição normal quando a gravidade voltou a conseguir agir da maneira correta, e os olhos dourados de Cunobelinus retornaram ao tom amistoso conforme encurtou um pouco a distância entre ele e Ryou, que voltou a olhar para frente em direção a porta.

- Ou… Você pode aceitar que você é, assim como todos aqueles outros, um monstro. Vir aqui e aproveitar essa taça de vinho em nome da humanidade que nós tanto amamos.

O som sutil da porta destrancando soou. O jovem Ryou permaneceu parado enquanto as suas costas Derog mantinha a taça erguida com um sorriso sutil. Sem dizer qualquer palavra, o ruivo abriu a porta e se dirigiu para fora, deixando a porta aberta atrás de si. O sorriso do anfitrião sumiu e ele suspirou irritado, virando de costas para a porta que agora lentamente se fechava.

- Que desperdicio de potencial.

Derog caminhou de volta para a janela, observando os restos da igreja que agora abrigava aquele grupo em suas paredes caídas. Um sorriso sutil retornou aos seus lábios.

- Mas enquanto me alimentar, não tem problema… Huh…
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Mensagem por Ryou Hayashi Dom maio 14, 2017 8:53 pm

Heinrich

No corredor do hotel, o moreno batucava suavemente com os dedos o ritmo da música que ouvia nos fones. Estava em frente ao elevador, e apesar do hotel normalmente ser agitado, por conta dos eventos recentes o lobby se encontrava completamente vazio. Balançando a cabeça no ritmo da música, o rapaz estava de olhos fechados, entretido na música e sem prestar atenção profundamente nos tremores de terra que aconteciam por conta do gigante criado por Shielder. Na realidade, quando as pessoas começaram a sair aterrorizadas, ele foi o único que ficou justamente por que sabia do que se tratava assim como sabia que aquilo não iria chegar no hotel.

A porta do elevador se abriu, e dali Ryou apareceu. Sua expressão estava pesada, mas Heinrich sequer percebeu quando o recém chegado se aproximou, o qual o ruivo acabou suspirando suavemente e pegou o fone direito do moreno e puxou.

- Estamos saindo.

O moreno deu um pulo para o lado, rindo nervoso. Diferente do conjunto que estava usando até então, a roupa que trajava era na realidade bem casual, parecia um estudante a sua forma. Ajeitando a gola da camisa, Heinrich sorria.

- Wow, foi mal ai. Tava distraido.

Ryou suspirou brevemente e começou a caminhar para fora, indo em direção ao estacionamento onde tinham dois carros estacionados. Heinrich ajeitou os fones e puxou o telefone para desligar a música, seguindo logo atrás do mais velho. Os dois carros pretos estavam ali, enquanto do lado de um deles havia uma ruiva parada de braços cruzados e os olhos fechados. O ruivo parou subitamente, entretanto e olhou para o céu.

- … Heinrich, tem alguém que você precisa buscar.
- Erm, que?
- Vá para o beco do bairro, Reaver… Não, Edgar Allan Poe, ele estará lá.
- Ta, e o que tenho que fazer com o cara?
- Leve-o para a bastilha que o Redence restaurou.
- Por que?

Sem responder, Ryou acabou sorrindo suavemente quando voltava a caminhar. Heinrich ergueu uma das sobrancelhas, mas alguma das suas perguntas foram respondidas com as informações que recebeu em sua mente, recebendo a localização correta assim como a necessidade de roupas que o outro estava tendo. Passando a mão na cabeça, Heinrich suspirou.

- Porra tio, eu esperava que tu fosse ser mais bacana cara. Tipo, sei lá, um sundae? Uma banana split teria sido daora!

Ai havia aberto a porta do carro, mas o ruivo parou no meio do caminho e virou o rosto para o jovem, sorrindo suavemente.

- Outro dia vamos jogar futebol se quiser. Esse corpo… Não, Sasaki era bom jogador de futebol.
- Mas caralho, eu sou péssimo em esportes!

Hayashi riu sonoramente e levantou a mão direita, acenando por cima do ombro e vindo a entrar no carro. Ai fechou a porta e deu a volta no veículo, entrando na parte do motorista e deu a partida, deixando o moreno para trás. Heinrich suspirou exasperadamente indo em direção ao carro restante no estacionamento.

- Mas que beleza, lá vou eu buscar o peladão do beco.
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Mensagem por Ryou Hayashi Dom maio 14, 2017 8:55 pm

Ai

Alguns dias já haviam se passado após o encontro com Reaver na bastilha, e os preparativos para a viagem já estavam feitas. Foi por um pouco de insistência do Ryou que acabou aceitando se despedir do Brandon, mas decidiu fazê-lo fora dos limites da cidade, para que assim ela pudesse partir e Brandon não fosse visto… Como ficaria. O carro preto estava parado na beira da estrada e a ruiva estava de braços cruzados encostada no automóvel, sentindo o vento balançando seu cabelo, o som ao seu redor assim como o calor do sol em sua pele.

Em meio esse momento de calmaria, escutou a respiração e os passos apressados seguindo em sua direção. Reconheceu pelo som das passadas, o cheiro que foi trazido pelo vento, quem era. Virou o rosto, descruzando os braços e olhou para o rapaz ainda mascarado que estava na sua frente.

- Onee…

Ai fechou os olhos. Ah, tantas lembranças. Na realidade nunca havia se despedido de nenhuma pessoa antes, nunca quis ter isso. Se envolver emocionalmente com qualquer pessoa que não fosse Typhoon, e ainda sim… Aquele garoto… Não, ele não era um garoto. Um sorriso enfim surgiu em seus lábios quando ergueu a mão e passou no alto da cabeça do rapaz.

- Você se tornou um bom homem… Brandon. - Sua voz estava tomada por um raro tom gentil. - Eu… Estou orgulhosa de você.

Os soluços soaram além do que a máscara conseguiu conter, e Ai quase sentiu um pequeno riso querer sair. Mesmo após tudo aquilo, ele ainda lhe lembrava do garotinho que conheceu mais de dez anos atrás, que resgatou daquela mansão em chamas…

- E-Ei! Como eu vou conseguir dar uma de fodão se você me deixa nesse estado? - Retirando a máscara, Brandon aproximou o rosto da mulher, mas sem realmente a tocar. - E agora irmã? Você vai passar a sua vida cuidando de uma empresa? Eu não gosto disso… Empresários normalmente vivem como escravos do trabalho para manter a empresa em pé, e-eu quero que você seja livre.

Com um peteleco no seio direito da sua irmã, Brandon sorriu diante daquela piada interna.

- Se um homem abusar de você, eu juro que farei ele ter a pior morte possível!

Se ele ao menos soubesse… A única pessoa que veio a sua mente foi seu amado Ryou, seu amado Deus. Fechando os olhos, Ai acabou rindo suavemente e puxou Brandon pelo braço e o abraçou apertado. Não conseguia dizer adeus direito, e ele também não conseguia. Não teve esse problema das outras vezes.

- Não vou. Minha vida é servir Typhoon… - Hesitou por alguns instantes, um impulso raro a tomou, um impulso de contar mais do que deveria, então acabou suspirando e prosseguiu sussurrando. - Ele… Vai sair da cidade e eu vou acompanhá-lo… Irei administrar a empresa a distância, por isso não se preocupe comigo e sim com sua esposa.

Ele já foi tão pequeno. Ai suspirou, apertando-o suavemente contra si, lembrando-se do garotinho que ele foi um dia. Esse aperto no seu peito… Era a primeira vez que experienciou algo daquele tipo. Escondendo o rosto, sentiu os olhos lacrimejando enquanto sorria.

- Você continua sendo meu pequeno menino, só para lembrar.

Diante daquele gesto repentino, Brandon soluçou enquanto retribuía o abraço.

- Entendo… Mas seja menos obsessiva com ele, está bem?! Eu realmente queria você apaixonada por outra pessoa, mas quem somos nós para mudar quem amamos não é? - O tom choroso se intensificou. - Assim você me quebra! Eu vou sentir muito a sua falta, não sei se irei ser um ótimo líder como você foi. Mas irei tentar me tornar uma pessoa melhor sim, pode deixar que eu cuidarei de minha esposa totalmente! E também de você! Se algo de errado acontecer com a minha onee, o Ryou tá fudido! Tu sabe que eu sou doido o suficiente para peitar um líder de organização quando se trata de alguém que eu amo.

Ela sabia que se visse seu rosto choroso Brandon acabaria desabando ainda mais em lágrimas, e Ai também não queria que fosse vista daquela forma tão vulnerável. Talvez ainda quisesse que ele tivesse uma memória dela como durona? Desfez o abraço lentamente e pegou o bolo que lhe era ofertado, acompanhado de uma carta.

- Um bolo é? - Riu baixo, pegando o presente e acabou acenando negativamente com a cabeça. - Não irei sumir da sua vida. Ainda pode e ligar e se precisar realmente pode me chamar ou pode fugir para onde eu estou que irei te receber de braços abertos. Você tem meu número.
- Eu sei, mas é triste não poder te ver todos os dias…

A ruiva ria consigo mesma diante daquela expressão chorosa. Parecia quando pegava ele fazendo algo errado quando era pequeno e brigava com o mesmo… Seu pequeno garoto… Se aproximou e beijou a testa do rapaz.

- Até logo, Brandon.
- … Até logo. - Mais lágrimas voltaram a escorrer dos olhos do rapaz enquanto retribuiu o beijo na bochecha da mesma e abraçou mais uma vez. - Me mande mensagem quando chegar para eu saber se chegou bem.

Em um movimento rápido, Brandon levou a camisa da mulher, fazendo seus seios ficarem a mostra e se afastou para poder tirar uma foto com o Solarin, abaixando logo em seguida, antes que um carro passasse. Rindo, ele se afastou.

- Ryou não me deu uma recompensa, então queria guardar uma foto assim como recompensa. Tenha uma boa viagem, onee! E sim, eu nunca mudo haha!

Ai ficou em silêncio e acabou acenando negativamente com a cabeça, sorrindo antes de se virar e acenar por cima do ombro enquanto entrava de volta no carro. Deixou o bolo no lado do passageiro enquanto fechava a porta e colocava o cinto. Olhou para Brandon pelo retrovisor, sorrindo para si mesma. Queria dizer mais, mas, nada lhe vinha a mente. Seu pequeno garoto, e essa parte dele seria eternamente sua. Esse pensamento lhe aquecia o peito, fazia sua garganta apertar e os olhos lacrimejarem. Agradeceu por estar dentro do carro de volta e acabou rindo consigo mesma, olhando para o pacote ao seu lado.

Queria ser mais otimista sobre não ser a última vez que se veriam, mas, sabia que no fundo não tinha certeza disso… Tudo iria depender do seu encontro com Typhoon. A expressão voltou a ficar um pouco séria ao lembrar-se disso e deu partida, seguindo seu destino.
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Mensagem por Ryou Hayashi Dom maio 14, 2017 8:57 pm

Heinrich

- Tio… Tem certeza disso?

Heinrich estava parado do lado do Ryou, uma expressão preocupada em seu rosto enquanto Ryou permanecia com o olhar distante. Deixando um suspiro escapar, o ruivo voltou-se para o rapaz.

- Sim. Fique com Derog. Aprenda o que puder com ele.
- Mas, eu preciso te ajudar!
- Não. - Colocando as mãos nos ombros do rapaz, olhou-o firmemente nos olhos. - Você é um Beaumont. A geração de magos de hoje em dia pode ter esquecido quem somos e o que fizemos, mas, eu lhe ensinei tudo que eu sei… E tudo que você vier a precisar, eu acredito no seu potencial.

Guiou a mão para o rosto do rapaz que permanecia afligido. Eles esperavam dentro da bastilha esquecida, um helicóptero estava parado logo ao lado da dupla. Heinrich permanecia em silêncio, encarando aquele par de olhos intensos e acabou olhando para baixo.

- Tio… Eu…
- Shh… - O rapaz sorriu suavemente, passando a mão no alto da cabeça do jovem. - As vezes isso é o melhor a se fazer, Heinrich. Você é um bom garoto… Me faz lembrar meu filho…

Heinrich sabia sobre quem Ryou realmente era. Na realidade não acreditou no começo, mas acabou aceitando quando em seu corpo anterior Ryou conseguiu resgatar uma vida decente para Heinrich, longe das ruas, com um luxo mediano com a fortuna esquecida dos Beaumont. O jovem olhou para baixo.

-… Obrigado… Você foi o pai que eu nunca tive.

Ryou riu baixo, bagunçando o cabelo do rapaz. Convenientemente, Ai chegou alguns minutos depois daquela breve conversa, descendo do carro, jogou a chave para Heinrich que acabou deixando cair. A ruiva girou os olhos enquanto Ryou ria.

- Bem, hora de ir. - Mantendo aquele estranho bom humor, o ruivo acenou com a mão. - Se cuide.

O casal então enfim veio a subir no helicóptero e foi embora da cidade, deixando Heinrich para trás.
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Mensagem por Ryou Hayashi Dom maio 14, 2017 9:13 pm

Ryou
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Spoiler:

O cheiro da morte era a única coisa que sabia. Na realidade, aquele era o cheiro da sua amada durante os seus anos mais escuros. Na casa humilde, em meio a uma plantação morta, um homem vivia com sua família. Ao despertar, seguia para fora pegar ovo das galinhas. Sua esposa e filhos estavam um pouco doentes, temia que pudesse ser aquela maldita peste - todos tinham medo que a peste lhe pegassem -, mesmo Abraham foi afligido por aquela doença que lhe marcou pelo rosto, tórax e braços por toda a sua vida.

O cheiro do ovo encheu a casa, cantarolava uma canção alegre para tentar animar seu dia, ainda que o mal cheiro do seu corpo se misturasse ao fedor ao seu redor. Virou-se para a mesa, vendo seus dois filhos e a esposa na mesa, abriu um grande sorriso, servindo a família.

- Não amor! Não precisa se esforçar! - Falou para sua amada, indo em sua direção e beijou o alto da cabeça. - Sei que está exausta e precisa descansar, certo? Eu cuido das tarefas domésticas hoje de novo. E quem sabe posso ensinar nosso filho um pouco sobre arear as terras né?

Riu calmamente, sentando-se em seu lugar a mesa. Fez questão até de servir sua família para então começar a comer em silêncio. Ergueu o olhar para sua esposa, que sequer levantou a mão para pegar o talher, e em seguida para seus filhos que permaneciam inertes.

- E-Ei, sei que não sou bem um bom cozinheiro, mas o papai ta aprendendo! Mas relaxa, daqui a pouco a mamãe vai estar melhor e teremos um café da manhã super gostoso!
- Mas, papai… - Sua filha mais nova enfim falou algo, tristonha, sua garganta arranhando. - A plantação… Ela está morrendo...
- Não, não, meu doce! - Se levantou de imediato, tocando o alto da cabeça da sua menor, sorrindo esperançoso. - É só uma falta de chuva! Eu vi umas nuvens ontem, vai chover hoje com certeza!
- Você é um mentiroso! - Seu filho gritou furioso. - Você sempre diz que vamos melhorar, mas nunca melhoramos! Nossas plantações vão morrer, e sabe por que?! Por que você ficou doente antes da gente, por que somos pobres, por que você é um grande inútil, tudo isso é sua culpa!

Sua esposa começou a chorar, Abraham recuou assustado e balançou a cabeça freneticamente.

- Nã-Não é verdade!
- Admita, marido! - Gritou sua amada. - Isso é uma punição de Deus! Você nunca foi um devoto de verdade! Por isso Deus está nos castigando! É tudo sua culpa!
- Não... Não!
- Por que, pai? - A sua menor choramingou. - Está coçando…
- Não, não coce!

O homem correu desesperado para cobrir os braços da sua menor, tremia enquanto lágrimas começavam a escorrer.

- Não coce meu amor, vai ficar pior.

Batidas na porta fizeram o homem virar o rosto, amaldiçoando o visitante inoportuno.

- Espera só um momento, eu… Eu já venho!

Correu para frente, abrindo uma fresta da porta de madeira simples para poder ver que, do lado de fora, estava o padre que se vestia de médico. A máscara alongada estava ali e os olhos tomados por piedade... 

- Padre Mathias, que Deus abençoe o senhor, mas eu estou com um pequeno problema. Do que se trata?
- Abraham… Eu vim te ver.
- Senhor, sei que quer me ajudar, mas eu já estou curado graças a Sua graça! Por favor, ajude minha família, é o que eu sempre te peço!

O padre hesitou, e acenou com a cabeça negativamente. Ficou em silêncio por alguns instantes, um medo crescendo em seu peito que fosse receber a resposta de sempre, mas o homem acabou acenando positivamente com a cabeça.

- Tudo bem.
- Deus seja louvado! Por favor, entre! Eles estão na cozinha!

Deixando a porta escancarada para o homem divino passar, Abraham correu para a cozinha, apertando suavemente o ombro da sua menor com um sorriso esperançoso em seus lábios.

- Eu disse que papai iria conseguir ajuda! O padre Mathias veio ajudar! Em breve vamos todos estar bem! - Virou o rosto para Mathias. - Aqui, essa é minha menor, se lembra dela, certo? Você que fez seu batismo.

Com a máscara, a feição do visitante era impossível de definir. Abraham engoliu em seco com a falta de resposta e deu alguns passos para trás.

- De-Desculpe. Por favor, erm, gostaria de um café da manhã? Acabei de fazer! Está quentinho! - Ele riu nervoso, esfregando as mãos. - Ah, sobre o pagamento, eu sei que isso é caro, mas eu dou minha fazenda inteira para a Igreja se puder curar eles, então, por favor…

O padre ergueu a mão e acenou negativamente com a mão. O coração do homem chegou a gelar com o medo de que o padre iria embora.

- Não é necessário pagamento. - A resposta fez com que Abraham ficasse com os olhos cheios de lágrimas. - Isso… É meu dever divino.
- Deus lhe abençoe infinitamente!

Mexendo dentro do manto, sabia que normalmente o processo envolvia sangria. Odiava ver sua pequena sangrando, mas era necessário para tirar aquele sangue poluído das suas veias. Entretanto, o que Mathias retirou foi um pequeno pedaço de metal com uma bola dourada na ponta, sendo que essa possuía alguns furos. O homem balançou algumas vezes no ar ao redor do seu corpo, formando uma cruz em seus movimentos e derramando água sobre sua família.

- Pater Noster quio est in ceali, santificetur nomen tuum…

A gratidão rapidamente foi transformada em fúria, e rapidamente Abraham empurrou o padre, fazendo com que o mesmo acabasse derrubando o pequeno instrumento que caiu no chão com um baque metálico e o líquido benzido começasse a molhar o chão.

- Vá! Vá embora!
- Abraham, pare! - A voz do padre caiu em ouvidos surdos enquanto prosseguia a ser enxotado. - Você precisa escutar a razão, Abraham!
- Cala a boca! Eu não quero ouvir suas mentiras!

Empurrando o homem para fora, o padre acabou tropeçando e caiu no chão. A máscara acabou por cair, fazendo com que o cheiro de incenso acabasse escapando no ar enquanto voltava a face entristecida para o homem que fechou a porta logo após sua queda.

Abraham barrou a porta para que o padre não insistisse, mas a voz do Mathias não voltou a soar, apesar de jurar ouvi-lo rezar do lado de fora, foi furioso de volta para a cozinha. Suas mãos tremiam enquanto buscava olhar para sua família.

- Pro-Pronto, o homem mau já foi embora!

Entretanto, ao chegar na cozinha, o que lhe recebeu foi a visão funebre dos corpos da sua família na mesa. Abraham parou no local, o sangue gelou em suas veias e acabou caindo de joelhos no chão, levando as mãos a cabeça.

- Não! Não! Não!

A voz do homem soou cada vez mais alto enquanto gritava em negação, mas a realidade do que via, a realidade da loucura que vivia era forte demais para conseguir negar por mais que quisesse viver nisso. Lágrimas escorreram dos seus olhos conforme se lembrava do horror que viveu. Depois que se recuperou da peste, sua família caiu para a doença. Seu filho foi o primeiro, dois dias depois sua esposa, e sua filhinha foi a última. Se curvando para frente como se tivesse tomado um soco na barriga, Abraham encostou a cabeça no chão enquanto chorava.

- Deus, por que eu?! O que eu te fiz?! Por que… Por que minha filha?! Por que isso?!

Nunca iria receber uma resposta, mas, mesmo durante os dias seguintes, ele sentiu que nunca esteve sozinho. Não pelo padre que continuou a bater na porta até acabar arrombando para encontrá-lo quase morto, ou da ilusão da sua família viva. Mas da risada da própria morte que lhe assombrava, e que viria a continuar a assombrar pelo resto da sua vida.

-x-

Na escuridão do porão não havia como dizer quanto tempo havia se passado. Dias? Meses? Anos? O ruivo estava ainda com as mesmas roupas que usou naqueles dias, o cabelo havia crescido tanto que já passava dos seus ombros, sendo que estava tão sujo que parecia ter ficado castanho. Os olhos encaravam para o vazio da parede. Um local sem nada além de uma porta que permanecia destrancada durante todo o tempo em que esteve ali.

O som de passos ecoando começaram a chegar perto da porta, mas não veio a virar o rosto. Sabia quem era antes de chegar. Ai abriu a porta, trazendo uma travessa de comida, água e algumas vitaminas para repor o que Typhoon perdeu durante todo aquele tempo. A mulher caminhou silenciosamente e se abaixou do lado do homem que parecia até mesmo morto. Em silêncio, começou a alimentá-lo, dar-lhe água e remédios.

- Que tal tomar um banho hoje?

Uma encarada breve era sempre a resposta que recebia, e ela sabia perfeitamente o que aquilo significava. Era um não. A ruiva suspirou, pegando a travessa, levantou-se e seguiu em direção a saida, mas parou subitamente, virando o rosto suavemente para Ryou.

- Aquela garota… Lucca. Ela está bem. Ela vive com o Shibaki agora, viajando pelo mundo matando seres espectrais. Tem um garotinho que batizaram de Vergil, e parece que ela ainda deseja ter mais um filho. Ela parece estar feliz.

Alguma expressão diferente surgiu na face daquele homem, que acabou recostando a cabeça na parede e soltou o ar do peito, fechando os olhos. Ai retornou a andar e se retirou do local, fechando a porta atrás de si.

- Então… Pelo menos parte do sacrifício não foi em vão, eim?

Ryou ergueu o cenho e olhou para o canto mais escuro do ambiente, de onde veio a voz que falou aquelas breves palavras, e dali veio andando uma mulher escultural e alta, seus cabelos roxos balançando conforme andava e seu vestido era fino, o decote chegava até o umbigo e mesmo os cortes na saia era possível de ver o quadril da mesma, sendo que ela se encontrava sem nenhuma outra vestimenta por baixo. Ela sorria de maneira luxuriosa, se abaixando de quatro do lado do homem e veio a engatinhar na direção dele.

- Ester… - Ryou desviou o olhar para o ponto de antes, grunhindo irritadiço. - O que você quer?
- Ah, o mesmo de sempre~ - Ela riu baixo, encostando o rosto no pescoço do rapaz, beijando ali suavemente. - Você sabe bem o que eu quero, Abraham. Aliás, eu já mencionei como me senti tocada de você se nomear de Typhoon? Até mudei meu nome para Echidna!
- Não diga…

O escárnio era tão notável que chegou a fazer a mulher recuar o rosto e estreitar os olhos. Em um movimento hábil levantou-se e sentou no colo do homem, envolvendo o pescoço do mesmo com os braços enquanto o rosto do mesmo ficava quase colado nos seios enormes da mulher, forçando-o a erguer o rosto para ao menos observar o sorriso fino da mulher.

- Eu tenho mais notícias do que aquela ruivinha trouxe, sabia? - A mulher passou o dedo pelo queixo do Ryou. - Já falei que adoro homem com cabelo comprido?
- Desembucha, sua bruxa.
- Humpf, isso é maneira de tratar uma velha amiga?! Ora, nem parece que foi um dia um nobre… Mas, tudo bem, como estou de bom humor, vou falar sem cobrar nada~ Eu ouvi de um passarinho… Que parece que a Clock Tower vai, finalmente, realizar outra reunião! Isso não é demais?

Ryou girou os olhos e desceu as mãos em direção das pernas da mulher, ao sentir o toque um sorriso mais longo surgiu nos lábios da mulher.

- Eu não faço ideia do que isso me beneficia.
- Bem… Talvez não te beneficia mesmo~ - A mulher se inclinou para frente, tocando os lábios no ouvido e passando-os ali antes de murmurar. - Mas, sabe, eu tenho quase certeza que sua favorita vai estar lá junto com o marido…
- Faz sentido. - Respondeu, firmando as mãos em baixo das pernas daquela mulher.

Ansiedade lentamente começou a se construir na mesma conforme sorria ainda mais. Com um uso de força a mais, levantou-a e a empurrou para o lado, fazendo com que Ester caísse atrapalhada no chão e viesse a aplacar sua queda com os braços. Ryou se levantou, limpando as pernas da calça e caminhou para a parede oposta, se encostando ali e ficando de braços cruzados e os olhos fechados. A mulher, apesar de normalmente ficar irritada, acabou rindo, se levantando enquanto limpava seu vestido.

- Poxa! De novo a mesma resposta?
- Não sei por que esperava algo diferente.
- Ah… Mas você vai mudar essa resposta, Ryou. - O sorriso malicioso surgiu de novo nos lábios da mulher, que caminhava de volta para a escuridão sem tirar os olhos do homem. - E quando mudar… Eu serei quem irá tomá-lo.

Deixado mais uma vez para seu silêncio, Ryou acabou suspirando aliviado que foi deixado em paz e acabou deslizando devagar para poder sentar-se no chão, encostando as costas na parede e ficando com o braço apoiado em uma das pernas. Não havia uma emoção para o definir, assim como foi o sentimento que teve tantos anos... Tantas centenas de anos atrás. Todo o sacrifico que fez... Derog estava certo, era um monstro, mas não por que queria morte, mas por que já deveria estar morto a muito mais tempo...

Entretanto, ele continuava vivo. De novo e de novo e de novo. Sempre escravo do mesmo ideal que acabou o fazendo entrar no corpo do filho do seu melhor amigo. Querer ajudar. Querer salvar uma vida por menor que seja. Por mais que tivesse que sacrificar a si mesmo para isso. Ódio, raiva, tinha repugnância de si mesmo, mas, sempre sorria como sempre deveria. Os outros líderes nunca iriam conseguir entendê-lo, assim como nenhum ser humano entenderia.

Todo aquele sangue que foi derramado foi por seu feito. Beatrice, Subaru, Lupus, milhares de inocentes... E, por mais que quisesse pensar que não tinha controle sobre aquilo, mais ele estava errado: ele podia ter detido. Ele quem era o causador da morte da Leneth. Assim como foi de milhares de outras pessoas através dos séculos.

E, ainda sim... Ele vivia. Por todos esses anos se sustentou acreditando fazer o certo, mas sempre acabava naquele mesmo final: várias vidas sendo destruídas em favor do que? ...Fechando os olhos, o ruivo guiou-se para um sono onde seu consciente não lhe perturbaria tanto, e ao abri-los, viu a visão da pequena loira na sua frente, estava com um vestido branco, não era de casamento, era leve e curto, e ainda sim lhe caia tão bem.

Quantas eras haviam se passado desde a última vez que amou verdadeiramente? Ryou ergueu-se e envolveu aquela garota loira em seus braços, abraçando-a por trás, colocando o nariz em seus cabelos e sentindo o cheiro dos mesmos.

- Lucca... - Murmurou o nome dela.

As mãos macias pousaram sobre as suas, sem receber uma resposta de volta. Sabia o que aquele silêncio significava.

-... Desculpe.

Fechou os olhos, embalando lentamente em uma dança lenta enquanto a abraçava por trás. Ela não falava nada, não por que não tinha o que falar, mas, por que ele não sabia o que ela diria. Sua mente lhe dizia que ela iria tentar acalenta-lo, mas ele não merecia e por isso... Ela ficava em silêncio. Aquele era o sonho que nunca se realizaria pois ela agora pertence a outro, pois ela não o merece depois do que fez.

Mas, isso, nunca mudaria o sonho que tinha em poder abraça-la uma vez mais.

- Sim... Ela está segura agora.

Lhe doia dizer isso, sentir aquilo. Mas, saber que aquela garota sorria em alguma parte do globo era o suficiente para lhe fazer o coração ficar mais leve e dar um sentido a sua existência por mais inútil e doentia que ela fosse. Deixado um suspiro escapar, Ryou apertou-a suavemente em seus braços enquanto guiava aquela dança lenta em seu sonho.
Ryou Hayashi
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