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Victor C. Lunnargentto
Albert (Albe) Tannhauser
Ryou Hayashi
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Bar
A fachada desse bar é simples, sendo que sua porta é de madeira e uma pequena janela na altura do rosto. O interior é relativamente aconchegante, o cheiro de cigarro é bem forte aqui, algumas mesas circulares espalhadas pelo local e o balcão é relativamente longo. Nos fundos tem uma porta a qual indica ser o banheiro, sendo o mesmo unisex.
Horário de Funcionamento:
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Ryou Hayashi- Posts : 924
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Re: Bar
O caminho pra este estabelecimento foi cheia de nostalgia indesejada. Albert lembrava de quando era mais jovem e corria por essas ruas perseguido por outros adultos... os garotos o apelidavam de "Slyppery", porque ele tomava bolsa de senhoras incautas, corria "escorregando" por tudo, facilmente era perdido de vista e, se fosse pego, ele de alguma forma continuava "escorregando".
Isso foi quanto tempo? 15 anos?... Era tempo o suficiente para ser completamente esquecido. E considerando que ele partiu sem qualquer aviso é natural que pensem que está morto agora. No caminho encontrou alguns rostos familiares, mas ninguém o reconhecia, estava mesmo diferente demais do menino esfarrapado e magrelo daquele tempo. Não vestia mais roupas amarrotadas e encardidas. Tinha o cabelo bem penteado e com óculos escuros nos rosto. Estava elegante combinando a jaqueta preta com roupa social e carregava uma mala de viagem evidenciando que era um recém chegado, certamente um turista.
Ele desejaria usar uma identidade nova, não ser reconhecido, não interagir com suas antigas companhias... Mas vai ter que fazer o contrário. Novamente estava sozinho e só teria uma "vizinhança" para bater na porta.
O nome deste que procura é Francis. No passado ele era um dos vagabundos do bando em que Albert se misturava... Seria ele seu amigo? Se fosse, então era uma péssima amizade, mas naquele tempo não havia opções de escolha. Refletindo um momento concluía que a única coisa que unia o bando todo era o vício das drogas, mas Francis tinha um diferencial, ele era inteligente (relativamente falando) e queria ser mais do que o garoto de rua que era naquele momento e isso não tinha nada a ver com contribuir com a sociedade sendo um cidadão útil e produtivo, afinal ele não queria ser um "panaca". Será que conseguiu? Parece que sim, afinal era promissor o serviço que prestava aos "bandidos de verdade".
Ele é o contato com o submundo que Albert procura. Esperava poder reconhecê-lo de vista e tendo certo receio de ser reconhecido primeiro.
Ele é o contato com o submundo que Albert procura. Esperava poder reconhecê-lo de vista e tendo certo receio de ser reconhecido primeiro.
Albert (Albe) Tannhauser- Posts : 331
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Re: Bar
Numa das mesas de madeira polida, tão bem arrumada que o brilho refletia aqueles que ali se sentavam, estava um rapaz. Camisa preta e uma calça Jeans azul marinho, ele tomava uma bebida quente. Poucos saberiam dizer, àquela distância, se era um chocolate ou um chá de ervas acalmantes. O vapor subia embaçando os óculos de gral que repousavam frente ao rosto.
Reparando bem ele comia uma torrada, um pão americano mal passado e também mal feito. Olhava por baixo a figura que acabara de adentrar o local e com tamanha segurança entornava um segundo gole de sua bebida de quentura fugaz. Inclinou-se para frente e ajeitou-se.
Neste meio tempo um garçom aproximava-se de Albert. Seu rosto limpo e sem um único fio de pelo crescente inclinava-se apontando qualquer uma das demais mesas para aquele homem. Esperando que este o seguisse ele puxava, do bolso do avental preto com linhas verticais em prateado, um pequeno bloco de notas. Pela numeração marcada nele era notável perceber que o escorregadio era seu quinquagésimo cliente naquele manhã, ou os blocos estavam com uma marcação errada, junto à ele, uma caneta esferográfica, de coloração nula em sua carcaça de plástico transparente e tintura vermelho fraco, repousava sutilmente sua ponta sobre o papel branco-acinzentado, esperando, assim, recolher o pedido do cavaleiro.
Reparando bem ele comia uma torrada, um pão americano mal passado e também mal feito. Olhava por baixo a figura que acabara de adentrar o local e com tamanha segurança entornava um segundo gole de sua bebida de quentura fugaz. Inclinou-se para frente e ajeitou-se.
Neste meio tempo um garçom aproximava-se de Albert. Seu rosto limpo e sem um único fio de pelo crescente inclinava-se apontando qualquer uma das demais mesas para aquele homem. Esperando que este o seguisse ele puxava, do bolso do avental preto com linhas verticais em prateado, um pequeno bloco de notas. Pela numeração marcada nele era notável perceber que o escorregadio era seu quinquagésimo cliente naquele manhã, ou os blocos estavam com uma marcação errada, junto à ele, uma caneta esferográfica, de coloração nula em sua carcaça de plástico transparente e tintura vermelho fraco, repousava sutilmente sua ponta sobre o papel branco-acinzentado, esperando, assim, recolher o pedido do cavaleiro.
Victor C. Lunnargentto- Seikishidan
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Re: Bar
A primeira impressão que teve do bar era de que se tratava de uma espelunca comum, mas os moveis pareciam bem lustrados e era atendido por um garçom bem arrumado. Serenamente ele aceitava o cardápio, se sentava numa mesa qualquer sem escolher qual e não se dava ao trabalho de abrir o cardápio, pois já sabia o que queria.
- Café.- Disse olhando para o garçom com uma seriedade que evidenciava que este seria o seu único pedido.
Albert notou que só havia um cliente além dele mesmo no estabelecimento. Olhou atentamente para o rapaz para ver se o reconhecia e não estava sendo discreto ao fazê-lo. Se Francis estava aqui então certamente seria aquele cliente... Mas estava atento a um detalhe curioso. Pela anotação do garçom, Albert era registrado como o 50º cliente... Era óbvio que isso não seria possível, afinal quantas pessoas mais frequentariam um bar como esse pela manhã? Poderia ser um erro é claro, mas bares como esse são frequentados por bandidos. Albert podia ser inteligente, mas seria exagero compará-lo com um Sherlock Holmes, por isso mesmo queria ser o mais cuidadoso possível e pra isso contava com sua otimização mental para fazer uso em situações suspeitas.
(Desejo fazer uso da magia calculo de probabilidade.)
Albert (Albe) Tannhauser- Posts : 331
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Re: Bar
O rapaz rapidamente anotara um valor no caderno e saíra dali partindo em direção ao balcão, debruçava-se sobre o mesmo e fazia um pedido discreto para o barista que ali estava.
O café recém saído de uma máquina de coar fazia seu preparo irremediável e escoava para dentro de uma xícara de porcelana padrão. Sem muitos detalhes vívidos que viesse a lhe dar qualquer que fosse a sua personalidade.
Com poucos segundos de espera o líquido negro ali já estava sobre a mesa de madeira. O Outro cliente que apenas observava tudo aquilo, chamava o garçom por um segundo e cochichava algo em seu ouvido. Pouco depois eis que o atendente retorna a mesa de Albert.
- Desculpe-me senhor, mas aquele cliente ali está se sentindo incomodado com você o encarando, terei de pedir para que pare. - Dizia o jovem garoto meio relutante.
O café recém saído de uma máquina de coar fazia seu preparo irremediável e escoava para dentro de uma xícara de porcelana padrão. Sem muitos detalhes vívidos que viesse a lhe dar qualquer que fosse a sua personalidade.
Com poucos segundos de espera o líquido negro ali já estava sobre a mesa de madeira. O Outro cliente que apenas observava tudo aquilo, chamava o garçom por um segundo e cochichava algo em seu ouvido. Pouco depois eis que o atendente retorna a mesa de Albert.
- Desculpe-me senhor, mas aquele cliente ali está se sentindo incomodado com você o encarando, terei de pedir para que pare. - Dizia o jovem garoto meio relutante.
Victor C. Lunnargentto- Seikishidan
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Re: Bar
Aguardou o café chegar a sua mesa, demorou alguns segundos para apreciar a xícara com a visão e o olfato antes de propriamente pegá-lo pela alça e prová-lo com um gole. Eis que então o garçom veio com um pequeno incomodo a lhe dizer. Albert estava indiferente a situação demonstrando que o garçom não precisava se sentir constrangido com a situação, pois ele mesmo como cliente não estava.
- Poderia, por favor, me informar? - Questionou. - Por acaso aquele senhor é Francis?
Albert (Albe) Tannhauser- Posts : 331
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Re: Bar
Hm? - Ele virou o rosto rapidamente em direção ao outro cliente. E o encarou um pouco tentando se lembrar da aparência dele de alguma forma. - Bom, não sei... mas quem é Francis? Eu posso perguntar se assim o desejar. - Olhou novamente para o rapaz. - Mas deseja isso realmente?
Tentava esquecer o constrangimento que passou para informar o outro do que acabara de acontecer, mas ainda mantinha uma certa desconfiança.
Tentava esquecer o constrangimento que passou para informar o outro do que acabara de acontecer, mas ainda mantinha uma certa desconfiança.
Victor C. Lunnargentto- Seikishidan
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Re: Bar
- Não, pode deixar comigo. - Albert respondia ainda indiferente tomando outro gole e começava a sentir que estava perdendo tempo demais procurando Francis. Não haveria progresso algum tentando reconhecê-lo depois de tantos anos. - A conta, por favor.
Fez esse ultimo pedido e aguardou o rapaz sair, então levantou-se caminhando em direção ao rapaz que encarou antes. Procurava não parece hostil enquanto se aproximava.
- Lamento interromper a sua refeição, mas creio que nos conhecemos. - Dizia se esforçando para parecer indiferente, mas seu real sentimento era de desgosto. No fundo queria que ele não fosse, não queria qualquer reencontro com nenhum conhecido, fazia isso a contra-gosto, talvez isso tenha agido em seu subconsciente para impedi-lo de fazer o reconhecimento e impossibilitar essa reunião. - Você por acaso é Francis?
Fez esse ultimo pedido e aguardou o rapaz sair, então levantou-se caminhando em direção ao rapaz que encarou antes. Procurava não parece hostil enquanto se aproximava.
- Lamento interromper a sua refeição, mas creio que nos conhecemos. - Dizia se esforçando para parecer indiferente, mas seu real sentimento era de desgosto. No fundo queria que ele não fosse, não queria qualquer reencontro com nenhum conhecido, fazia isso a contra-gosto, talvez isso tenha agido em seu subconsciente para impedi-lo de fazer o reconhecimento e impossibilitar essa reunião. - Você por acaso é Francis?
Albert (Albe) Tannhauser- Posts : 331
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Re: Bar
O ainda estranho rapaz de cabelos castanhos ajeitou os óculos de armação vermelha, pigarreando um tanto desconfortável e olhou para o lado.
- Eu... Não sou o Francis. Mas, eu conheço você.
O rapaz logo sorriu um tanto calmo, tornando a olhar para Albert. Ele se vestia relativamente bem, era jovem e parecia até mesmo ser um colegial, com um casaco e calças pretas com costuras brancas e uma camisa alaranjada por baixo, tinha um headphone pendurado no pescoço.
- Albert, certo? Você era da região. - Ele deu de ombros, pegando o copo de suco de laranja e bebendo um pouco do conteúdo. - Relaxa, não vou sair contando aos quatro ventos sobre você, mas talvez eu possa te ajudar, dependendo do que for. Ah, por agora... Me chame de Sasaki.
- Eu... Não sou o Francis. Mas, eu conheço você.
O rapaz logo sorriu um tanto calmo, tornando a olhar para Albert. Ele se vestia relativamente bem, era jovem e parecia até mesmo ser um colegial, com um casaco e calças pretas com costuras brancas e uma camisa alaranjada por baixo, tinha um headphone pendurado no pescoço.
- Albert, certo? Você era da região. - Ele deu de ombros, pegando o copo de suco de laranja e bebendo um pouco do conteúdo. - Relaxa, não vou sair contando aos quatro ventos sobre você, mas talvez eu possa te ajudar, dependendo do que for. Ah, por agora... Me chame de Sasaki.
Ryou Hayashi- Posts : 924
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Re: Bar
Então não era Francis, mesmo assim ele reconhecia Albert. Ele se apresenta como "Sasaki", dá-se a entender de que é um pseudônimo.
- Então você me conhece... Estou em desvantagem aqui. Lamento admitir isso, mas eu não recordo de você. O que mais sabe sobre mim? Como nos conhecemos?
Albert (Albe) Tannhauser- Posts : 331
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Re: Bar
De alguma maneira, Sasaki parecia realmente calmo apesar de tudo, na realidade parecia até mesmo acostumado com aquela situação toda. Ele olhou brevemente para a mão de Albert e fechou os olhos, se inclinando suavemente para apoiar o cotovelo na mesa e segura o rosto enquanto olhava para o copo de suco de laranja.
- Por favor, se sente. É desconfortável ter que ficar com a cabeça levantada. - Ele deu um pequeno riso. - Eu ouvi sobre você pelo meu antigo mentor, Levi Kalestad.
Ao mencionar o nome, Albert lembrou-se do homem em questão. Ele era uma espécie de lenda no submundo, com conexões em diversas organizações e mesmo haviam rumores sobre ele ser inumano, todavia três anos atrás ele desapareceu subitamente.
- Quanto a mim... Bem, eu já ouvi bastante que sou parecido com aquele garoto que apareceu nas notícias um tempo atrás, que morreu em um acidente de carro no japão. Foi bem trágico.
Ele deu um pequeno riso e ajeitou a postura.
- Mas, acho que posso te ajudar... Afinal de contas, acredito que agora saiba pelo menos parte do que posso fazer por ti.
- Por favor, se sente. É desconfortável ter que ficar com a cabeça levantada. - Ele deu um pequeno riso. - Eu ouvi sobre você pelo meu antigo mentor, Levi Kalestad.
Ao mencionar o nome, Albert lembrou-se do homem em questão. Ele era uma espécie de lenda no submundo, com conexões em diversas organizações e mesmo haviam rumores sobre ele ser inumano, todavia três anos atrás ele desapareceu subitamente.
- Quanto a mim... Bem, eu já ouvi bastante que sou parecido com aquele garoto que apareceu nas notícias um tempo atrás, que morreu em um acidente de carro no japão. Foi bem trágico.
Ele deu um pequeno riso e ajeitou a postura.
- Mas, acho que posso te ajudar... Afinal de contas, acredito que agora saiba pelo menos parte do que posso fazer por ti.
Ryou Hayashi- Posts : 924
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Re: Bar
Albert ouviu pacientemente o rapaz ainda mantendo sua postura indiferente. Estava tendo mais certeza de que realmente nunca o conheceu embora este soubesse a seu respeito.
- Entendi. Você é "misterioso", não é? - Comentou depois de ouvir tudo para então finalmente aceitar o convite para se sentar colocando-se na cadeira do outro lado da mesa. - Levi Kalestad... - Pronunciava com ar pensativo. Conhecia a "lenda", mas não o "homem". - Então você foi o ultimo aprendiz dele? Mesmo você sendo tão jovem, posso presumir que você é o novo Levi agora que o próprio não está mais entre nós?
Ou no mínimo ele era um subordinado daquele que entrou no lugar de Levi. De qualquer forma isso tornava esse sujeito mais perigoso de se envolver do que esperava que Francis seria.
- Sim, eu preciso de ajuda. Eu não estou de volta para recomeçar, estou aqui para um... compromisso... Preciso de informantes confiáveis e não tenho como pagar com dinheiro. Entende minha situação?
Albert (Albe) Tannhauser- Posts : 331
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